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|Privatizações

Milei emite decreto para controlar directamente e privatizar comunicação social

Javier Milei emitiu um novo decreto que concede o controlo dos meios de comunicação públicos ao seu Chefe de Gabinete, Nicolás Posse. O objectivo é interferir directamente e preparar a privatização.

CréditosGIAN EHRENZELLER / EPA

É mais uma medida que visa afectar a democracia e agradar o grande capital, não fosse Milei o seu representante. Vendendo-se como um «maluco» radical, Milei está a fazer tudo aquilo que prometeu, que era dar tudo a quem tudo tem - os senhores do dinheiro.

Nesta senda de privatizações, Milei avança para os meios de comunicação social, mas desta vez com uma ponta de ingerência que coloca em causa a liberdade de informação. Ao aprovar um novo «decreto urgente e necessário», o presidente argentino concedeu o controlo dos meios de comunicação públicos ao seu Chefe de Gabinete, Nicolás Posse.

Agora, com a medida em causa, o Chefe da Casa Civil tem competência para «administrar e controlar os meios de comunicação que estão sob a responsabilidade do Poder Executivo Nacional e as empresas do sector em que é acionista». Nicolás Posse, segundo o decreto, fica com a responsabilidade de «compreender as diretrizes das políticas relativas à Comunicação Social Pública Nacional e sua implementação», ou seja, tem carta branca para ingerir mediante objetivos políticos. É a antecâmara para a censura e condicionamento.

A táctica passa também por criar todas as condições para privatizar a Télam, principal agência pública de notícias da Argentina, ao «intervir na administração e operação da Télam, e Conteúdos públicos, bem como na operação, desenvolvimento e exploração dos conteúdos e funcionamento do Pólo de Produção Audiovisual e dos sinais que compõem a referida empresa».

O clima de repressão na Argentina está cada vez mais denso e ainda na passada sexta-feira, o Sindicato da Imprensa de Buenos Aires emitiu uma nota, após uma manifestação que acabou com intervenção policial, em que condenava «os ataques deliberados das forças de segurança contra trabalhadores da imprensa que sofreram ferimentos no exercício do seu trabalho».
 

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