Esta acção de luta destina-se a reivindicar, entre outras matérias, o aumento dos salários e das prestações pecuniárias em 10%, no mínimo de 100 euros, a actualização do salário mínimo na empresa para 850 euros, do subsídio de refeição para 9€/dia, a fixação do período de trabalho em 35 horas semanais e a atribuição e regulamentação de um Subsídio de Penosidade, Insalubridade e Risco.
O STAL (Sindicato Nacional dos Trabalhadores da Administração Local) responsabiliza a administração da FCC Environment Portugal por esta greve, face à contínua falta de respostas concretas por parte da administração, a quem cabe encetar um processo negocial sério que, nomeadamente, uniformize as regras laborais para todos os trabalhadores, promova e garanta a valorização remuneratória, a dignificação profissional, a melhoria das condições de trabalho e o pleno respeito pelas normas de Segurança e Saúde no Trabalho.
Entretanto, o STAL chama ainda a atenção para os municípios que concessionaram este serviço público à empresa FCC e sublinha que as câmaras municipais de Marco de Canaveses, Lousada, Torre de Moncorvo e Vila Real não podem ficar indiferentes perante este quadro de dificuldades, nem continuarem a descurar a responsabilidade social que têm para com os trabalhadores e as populações dos seus territórios. O STAL considera ainda que as políticas destas autarquias são responsáveis pelo «inaceitável desinvestimento em equipamentos e, sobretudo, nos trabalhadores, que se vêm sujeitos a desempenhar tarefas penosa e insalubre sem as devidas condições laborais, e com baixos salários».
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