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Grupo EVA: administração com «medo» tenta «dividir trabalhadores para reinar»

Após as fortes greves deste Verão, a administração do grupo EVA está a fugir ao acordo, optando por propostas individuais, afirma sindicato. Caso a situação se mantenha, «vai ter certamente nova luta».

Empresa é detida pelo Grupo Barraqueiro e opera no Sul do País.
Empresa é detida pelo Grupo Barraqueiro e opera no Sul do País.Créditos / Wikimedia Commons

Em comunicado aos trabalhadores, a Federação dos Sindicatos de Transportes e Comunicações (Fectrans/CGTP-IN) acusa a administração do grupo EVA de ter optado «por tentar dividir os trabalhadores» com propostas individuais.

Segundo a Fectrans, a transportadora da região algarvia detida pela Barraqueiro, só o faz devido à «firmeza demonstrada pelos trabalhadores», após duas fortes greves em Junho e Agosto, numa acção que demonstra o «medo da negociação colectiva» e que a empresa tem condições para aumentar os salários.

«A estratégia da administração é dividir para reinar, porque sabem que os trabalhadores unidos em torno da sua organização sindical de classe têm mais força e mais poder reivindicativo», lê-se no documento.

A Fectrans salienta também que já enviou um ofício à entidade patronal com uma proposta para evoluir o actual conflito ao encontro de uma solução, na qual defende que os valores entretanto apresentados sejam feitos na mesa negocial entre ambas as partes, de forma a constituir uma base de trabalho com vista à obtenção de um acordo.

«Se o Grupo Barraqueiro está muito empenhado num acordo, fica aqui o desafio e para isso transmitimos que "o processo de negociação directo tem que ser acompanhado da paragem das propostas individuais aos trabalhadores"», reitera a estrutura.

Todavia, caso o grupo insista nesta estratégia, «vai ter certamente nova luta na empresa» avisa a Fectrans, que aponta o plenário de trabalhadores a 11 de Setembro como ponto de partida para uma acção de protesto, ainda por definir, mas que poderá passar por uma concentração em frente à sede do grupo em Lisboa, com os trabalhadores das demais empresas da Barraqueiro.

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