A medida, segundo a ABIC, envia um claro sinal de desvalorização das áreas de ciência e educação ao colocá-las sob uma única tutela. A ABIC destaca que os últimos governos do PS não conseguiram resolver os problemas enfrentados pelos trabalhadores científicos e pela comunidade científica em geral. Para a ABIC, o novo governo da AD, que assume agora o poder, não pode ignorar os impactos do Estatuto do Bolseiro de Investigação (EBI) na realidade laboral do sector.
A associação enfatizou a necessidade urgente de acabar com a precariedade que afeta cerca de 90% dos investigadores, bem como abordar questões como altas taxas, emolumentos e propinas, falta de acesso a subsídios de desemprego, doença e parentalidade, ausência de benefícios como subsídios de férias, Natal e refeição, e a falta de progressão na carreira científica.
Além disso, a ABIC criticou o financiamento público de empresas privadas sob o pretexto da inovação, assim como a integração de doutorados em empresas, enquanto também lamentou a desvalorização da ciência fundamental e uma visão mercantilista da investigação científica.
A ABIC anunciou que estará presente tanto nas instituições governamentais quanto nas universidades e institutos, reivindicando e lutando pelos direitos dos trabalhadores científicos, tanto dentro como fora das instituições, incluindo nas ruas.
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