Venezuela

Com o lema «Unidos no caminho da paz», a XVII Cimeira do Movimento dos Países Não Alinhados começa hoje na Ilha Margarita, onde a Venezuela irá suceder ao Irão na presidência do organismo, até 2019.

O relatório da Unesco de 2015 refere que 98% da população jovem latino-americana estuda e possui níveis básicos de educação e alfabetização. Cuba, Venezuela, Bolívia, Equador e Nicarágua são países livres de analfabetismo.

A ministra dos Negócios Estrangeiros da Venezuela, Delcy Rodríguez, repudiou, ontem, as declarações «ingerencistas» proferidas pelo vice-presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, sobre assuntos internos do país.

Desde as primeiras horas do dia, milhares de pessoas concentram-se nas ruas da capital venezuelana, em defesa da paz e da Revolução Bolivariana, e para dizer «não aos golpistas».

A ministra dos Negócios Estrangeiros da Venezuela sublinhou, hoje, que o seu país não cede perante as ameaças, em resposta à atitude recente do governo paraguaio.

O ministro dos Negócios Estrangeiros uruguaio, Rodolfo Nin Novoa, acusou José Serra, ministro interino das Relações Exteriores do Brasil, de tentar «comprar o voto do seu país» para que a Venezuela não assumisse a presidência do Mercosul.

A Venezuela rejeitou, esta segunda-feira, as acusações de incumprimento no protocolo de adesão ao Mercosul, lançadas por Brasil, Argentina e Paraguai na tentativa de pôr em causa a presidência de Caracas.

Em entrevista à Telesur, a ministra venezuelana dos Negócios Estrangeiros, Delcy Rodríguez, afirmou que o ataque à Venezuela visa revitalizar o Plano Côndor e atingir a união sul-americana.

O poeta oriundo do estado de Trujillo (1935-2016) foi alvo de uma homenagem, ontem, em Caracas, no âmbito do XIII Festival Mundial de Poesia, que decorre até 2 de Julho.

Por iniciativa da Venezuela, a 46.ª Assembleia Geral da Organização dos Estados Americanos (OEA) aprovou uma proposta de avaliação da «acção ilícita» do seu secretário-geral, Luis Almagro.

Os deputados do PCP no Parlamento Europeu (PE) repudiam a resolução sobre a Venezuela ontem aprovada em plenário e reafirmam que cabe a este país resolver os seus assuntos internos, sem ingerências.

O documento, considerado uma «vitória» pelos governantes venezuelanos, foi aprovado ontem, um dia depois de o secretário-geral da OEA ter invocado a aplicação da Carta Democrática contra a Venezuela.