imigração

O corte dos apoios às instituições que trabalham com imigrantes levou a Comunidade Intermunicipal do Alentejo Litoral a reunir-se com a secretária de Estado da Acção Social e da Inclusão, esta sexta-feira.

A central sindical agendou uma manifestação para dia 17, dando início a uma campanha de sensibilização para a «dramática» situação socioeconómica da província de Ourense e exigindo uma aposta no futuro.

Com mais de 400 000 processos pendentes, a AIMA está estrangulada. O Governo anunciou a contratação de 300 trabalhadores com vínculos precários. A insuficiência da medida levou o PCP a apresentar um programa de emergência. 

O Chega agendou para esta quarta-feira um debate sobre a imigração, onde ficou evidente que, na realidade, não é contra toda imigração. Para o Chega as portas do país devem somente estar fechadas para os trabalhadores porque isso facilita a imigração ilegal, a exploração e os baixos salários.

No debate que juntou os oito partidos com assento parlamentar, a crítica à extrema-direita foi elemento central. Na aparente discórdia proclamatória, na política de direita encontra-se a concórdia com o «projecto europeu» que criou o caldo que permitiu o crescimento do racismo e xenofobia.

Altura de colocar a solidariedade de classe à altura das exigências. Os trabalhadores imigrantes da Webhelp foram despejados ilegalmente pelo patronato e, deste modo, o CESP convocou um protesto em frente à sede da empresa para a próxima segunda-feira pelas 11 horas.

A participar na manifestação do 1.º de Maio da CGTP, em Lisboa, os migrantes acampados nos Anjos, «do Senegal, da Gâmbia, da Mauritânia», defenderam a sua regularização, indispensável para garantir a sua integração.

De acordo com a central sindical galega, o panorama de Ourense é crítico, marcado pelos baixos rendimentos, bem como pelo envelhecimento e a perda de população.

Em comunicado, o SINTAB demonstrou preocupação com a situação dos trabalhadores imigrantes a residir em Portugal. A falta de fiscalização, uma legislação laboral gravosa ou a extinção da Secretaria de Estado para as Migrações são elementos penalizadores. 

Em média, a cada 96 minutos uma pessoa morre em acidentes de trabalho nos EUA, de acordo com dados do Gabinete de Estatísticas Laborais, que regista o nível mais elevado numa década.

De acordo com a CGT, mais de 150 mil pessoas mobilizaram-se em todo o país contra a promulgação do texto legislativo «da vergonha», classificado como uma «vitória ideológica» da extrema-direita.

O Ministério da Administração Interna britânico está a recusar vistos de filhos de trabalhadoras migrantes que trabalham no NHS, o seu Serviço Nacional de Saúde. Entre as recusas estão crianças de dois anos.

Dezenas de cidades acolheram protestos contra a «lei racista», a uma semana de uma jornada de mobilização que se prevê ainda maior, por toda a França, para exigir a não promulgação do texto legislativo.

Após analisar o Atlas da Emigração Portuguesa lançado pelo Observatório da Emigração, que conclui que 1 em cada 3 jovens portugueses vivem fora do país, o Conselho Nacional da Juventude defende o fim da precariedade e o aumento do salário mínimo e médio.

Na sequência da aprovação parlamentar da lei da imigração, em 19 de Dezembro, mais de 200 personalidades subscreveram um apelo à mobilização, dia 21 de Janeiro, para exigir a sua não promulgação.