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Greve nacional dos auxiliares de educação

A Federação Nacional dos Sindicatos dos Trabalhadores em Funções Públicas e Sociais convocou hoje uma greve para o dia 3 de Fevereiro dos trabalhadores não docentes das escolas e jardins-de-infância, em protesto contra a precariedade laboral.

Segundo a federação sindical, muitos técnicos especializados da rede pública de Educação podem não ter os seus contratos renovados
Segundo a federação sindical, muitos técnicos especializados da rede pública de Educação podem não ter os seus contratos renovadosCréditos

Numa conferência de imprensa realizada esta manhã, em frente ao Ministério da Educação, Artur Sequeira, dirigente da Federação Nacional dos Sindicatos dos Trabalhadores em Funções Públicas e Sociais, revelou que no próximo dia 3 realiza-se uma greve nacional dos auxiliares das escolas do Ensino Básico e Secundário, e jardins de infância da rede pública.

A acção decidida pelos trabalhadores, em reuniões realizadas nos respectivos locais de trabalho, visa reivindicar o fim da precariedade e a dignificação dos seus direitos. Artur Sequeira sublinhou que a dignificação dos direitos dos trabalhadores passa por «colocar os trabalhadores nos locais de trabalho com contratos sem termo», por dar «uma especificidade às suas funções» e pela valorização dos seus salários.

O dirigente sindical alertou para a «situação de precariedade total» vivida neste sector onde a grande maioria dos trabalhadores, nomeadamente os auxiliares, ganham menos do que o salário mínimo.

Em causa está também a transferência de competências do Governo para as autarquias, disse, defendendo que, «constitucionalmente, é o Ministério da Educação» que deve assumir a responsabilidade pela «educação pública» no País.

Artur Sequeira revelou ainda que foram renovados 2.822 contratos a prazo, que vinham do Governo anterior, e foram contratados a prazo, a 3,49 euros à hora, «mais de 1.500 trabalhadores para fazer funções de carácter permanente».

Além de defender a integração destes trabalhadores, a federação exige a abertura de novas vagas para cerca de três mil funcionários, de modo a «garantir uma escola pública de qualidade» e «uma profissão de qualidade».

Para melhor compreender o fenómeno da redução dos trabalhadores nas escolas, Artur Sequeira revelou que em 2014 eram 60 mil funcionários, em 2017 são 49 mil.

27 auxiliares, mais de 1400 alunos

Hoje, os auxiliares de acção educativa da Escola Secundária de Marco de Canaveses, no distrito do Porto, fizeram greve às primeiras horas da manhã para exigir o reforço do pessoal.

No protesto à porta da escola, auxiliares da acção educativa e alguns pais de alunos denunciaram a situação vivida pelos 27 trabalhadores que diariamente enfrentam as necessidades de uma escola com mais de 1400 alunos e 80 salas. 


Com Agência Lusa

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