No comunicado divulgado, os estudantes rejeitam a reposição da obrigatoriedade dos Exames Nacionais e o aumento do seu peso na avaliação final, considerando que estas provas «agravam as desigualdades» e «desvalorizam o esforço e a avaliação contínua» ao longo dos três anos de ensino secundário.
«É a nós que tentam reduzir três anos de trabalho, esforço e avaliação a uma prova de umas horas que não nos representa», lê-se no apelo enviado aos órgãos de comunicação social.
Os alunos denunciam ainda as más condições nas escolas públicas, apontando a falta de professores, psicólogos e funcionários, bem como problemas estruturais nos edifícios escolares. «Somos nós que passamos frio no inverno, calor no verão e que nos magoamos pela falta de condições nos pavilhões», refere o movimento.
Entre as principais reivindicações estão o fim dos exames nacionais, a valorização da avaliação contínua e o reforço do financiamento da Escola Pública. O documento apela à mobilização dos estudantes para discutir os problemas das escolas em Reuniões Gerais de Alunos e promover acções de protesto em cada escola.
«Governo escuta: queremos uma Escola Pública democrática, gratuita e de qualidade, e ninguém nos pode parar de a construir», afirma o comunicado, concluindo: «Porque tu queres, tu lutas, tu podes!».
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