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|Saúde

Clínicos de medicina geral e familiar dirigiram uma carta aberta ao ministro da Saúde

Médicos especialistas continuam à espera de colocação onde fazem falta

Mais de 70 médicos que completaram a especialização em medicina geral e familiar recentemente e para os quais ainda não foi aberto concurso dirigiram uma carta aberta ao ministro da Saúde. Ao todo, há centenas de recém-especialistas à espera de colocação por falta de concursos.

CréditosInácio Rosa / Agência Lusa

O grupo de 77 clínicos escreveram uma carta aberta ao ministro da Saúde que foi hoje entregue nas administrações regionais de Saúde do Norte e do Centro e que esperam fazer chegar «por mão própria» ao governante. No documento, criticam o atraso no lançamento do concurso para a sua colocação em unidades do Serviço Nacional de Saúde, que Adalberto Campos Fernandes garantiu estar «por dias» em meados de Janeiro, numa audição na Assembleia da República.

Os médicos concluíram a sua especialização em Outubro de 2017 e estão desde essa altura, a «tapar buracos» em unidades de cuidados de saúde primários, a atender alguns dos 700 mil utentes ainda sem médico de família atribuído. A abertura dos concursos, argumentam, permitiria reduzir em quase 200 mil o número de utentes sem médico da família.

Na carta, sublinham a importância do seguimento dos processo familiares na sua especialidade e lembram que estão a assistir «utentes que poderiam ter médico de família atribuído há quase quatro meses».

Esta situação repete-se com centenas de clínicos que completaram a sua especialização recentemente. Estes estão afastados das unidades de Saúde onde fazem falta, como os recentes episódios de ruptura em serviços de urgência e os atrasos em consultas de especialidade e na marcação de cirurgias em alguns hospitais atestam. Noutros casos, permanecem em unidades com funções de especialista, mas a receber o salário de interno. Existem já casos de médicos que abandonaram o Serviço Nacional de Saúde para o sector privado ou para a emigração.

Actualmente, existem duas fases de avaliação para a conclusão do internato médico: entre Fevereiro e Abril, e entre Setembro e Outubro. Já os hospitais, definem as suas necessidades em termos de médicos especialistas em Março de cada ano. Os médicos que completaram a sua especialização em Abril continuam à espera da abertura dos concursos.

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