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|Lula da Silva

Lula da Silva, um contributo para a Paz e amizade entre os povos

O Presidente do Brasil terminou a sua visita de Estado a Portugal com uma sessão própria na Assembleia da República. À imagem do que tem feito, Lula falou da Revolução de Abril como exemplo da oportunidade que se deve dar à Paz.

Nos 49 anos da Revolução de Abril, o Presidente do Brasil foi à Assembleia da República para uma sessão própria que reforça os laços entre dois países que têm uma história que os une. Os olhos estavam postos em Lula da Silva e os ouvidos nas palavras que proferiu no seu discurso.

Seguindo-se ao Presidente da Assembleia da República, Lula da Silva tomou a palavra, abordou a importância da democracia e suas instituições, falou da Revolução de Abril citando Chico Buarque e fez um paralelismo com a história do Brasil que enquanto Portugal se libertava do fascismo ainda vivia uma ditadura e, como não podia deixar de ser, apelou a que se desse uma oportunidade à Paz. 

Disse Lula da Silva que nos últimos dias, em Portugal, sentiu a «inconfundível sensação de estar em casa», sentimento esse que acredita ser «compartilhado por todos os brasileiros que visitam Portugal e todos os portugueses que visitam o Brasil». 

O discurso de Lula foi mais longe e abordou o exemplo que Abril deu ao Brasil, referindo que o «êxito de nossos irmãos portugueses» mostrou que não tardaria a vez de os brasileiros iniciarem a sua «jornada rumo à reconquista da liberdade e da democracia». Foi ao pegar neste exemplo de luta que fez a primeira transposição para o presente, afirmando que «a democracia no Brasil viveu recentemente momentos de ameaça. Saudosos do autoritarismo tentaram atrasar o relógio em 50 anos e reverter as liberdades que conquistamos», mas que tais intenções saíram derrotadas pela vontade popular.

Numa segunda transposição para o presente, o Presidente brasileiro disse que «temos assistido no mundo ao aumento das tensões geopolíticas. Essa constelação de desafios obriga-nos a unir forças» e pegando no exemplo histórico de Portugal enquanto o mais antigo país da Europa com as suas fronteiras definidas e «um país com nove séculos de História» que «tem muito a ensinar ao mundo». 

Como tal, Lula da Silva sublinhou que «a revolução dos cravos não marca apenas o começo da jornada de Portugal pela liberdade e a democracia. Marca também o fim da trajectória de Portugal como potência colonial. O 25 de Abril nos mostra que uma política militar que enfrenta um povo em luta pela liberdade jamais poderá vencê-lo. Poderá, no máximo, prolongar o conflito indefinidamente e, assim, tornar mais custoso e inevitável o acerto de contas com sua própria população. Quem acredita em soluções militares para os problemas actuais, luta contra os ventos da história. Nenhuma solução de qualquer conflito, nacional ou internacional, será duradoura se não for baseada no diálogo e na negociação política».

Terminando o seu discurso, o chefe de Estado do Brasil chamou a atenção para a necessidade de se falar da paz, considerando que, «para chegar a esse objetivo, é indispensável trilhar o caminho pelo diálogo e pela diplomacia».

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