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|armas nucleares

CPPC não desiste de que Portugal venha a adoptar a Proibição de Armas Nucleares

Depois do chumbo por PS, PSD e CDS-PP dos projectos de resolução que propunham a ratificação do Tratado de Proibição de Armas Nucleares, o Conselho da Paz mostra-se combativo pelo fim deste armamento.

A mobilidade dos submarinos transforma-os em armas decisivas nas estratégias de «primeiro golpe». Na foto o submarino USS Wyoming (EUA), equipado com armas nucleares
A mobilidade dos submarinos transforma-os em armas decisivas nas estratégias de «primeiro golpe». Na foto o submarino USS Wyoming (EUA), equipado com armas nuclearesCréditos / The National Interest (EUA)

Em causa está a rejeição, na passada sexta-feira, de quatro projectos de resolução (de PCP, PEV, BE e PAN) que exigiam ao Governo que ratificasse o Tratado de Proibição de Armas Nucleares, aprovado pela Organização das Nações Unidas em 2017.

Os votos contra que inviabilizaram que Portugal aderisse ao Tratado foram de PS, PSD e CDS-PP.

Em declarações ao AbrilAbril, Gustavo Carneiro, membro da Direcção Nacional do Conselho Português para a Paz e Cooperação (CPPC) refere que é «lamentável que PS, PSD, CDS-PP tenham rejeitado os projectos de resolução que davam corpo ao espírito da petição que se apresentou há cerca de um ano na Assembleia da República com mais de 13 mil assinaturas propondo a ratificação do Tratado de Proibição de Armas Nucleares».

Para o Conselho da Paz, este é um Tratado importantíssimo com origem nas Nações Unidas e em 122 países e que estabelece «passos decisivos e fortes no sentido da proibição deste armamento» e que vai ao encontro de uma exigência que tanto o Movimento da Paz tem desde a sua origem.

O Governo português, através do ministro dos Negócios Estrangeiros, veio justificar o voto contra, com o facto de Portugal pertencer à NATO.

O CPPC dá o alerta que aqueles partidos (PS, PSD, CDS-PP) têm ao longo de décadas sujeitado a política externa às orientações da NATO, o que contraria os princípios e valores estabelecidos na Constituição da República Portuguesa.

Mas o Conselho da Paz não desiste do caminho da erradicação de armas nucleares e assume que vai «insistir junto do Governo português» para que venha a adoptar este Tratado.

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