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Agricultores querem vender directamente às grandes superfícies

A possibilidade de escoar os seus produtos e contribuir para a soberania alimentar, reduzindo as importações, levam as organizações da agricultura familiar a querer vender às cadeias de supermercados.

Foto de Arquivo
Foto de ArquivoCréditos / dinheiro vivo

A reabertura dos mercados para viabilizar o escoamento dos produtos durante a pandemia da Covid-19 foi defendida esta segunda-feira por organizações da agricultura familiar.

«O Governo tem de intervir para assegurar que os pequenos e médios agricultores possam aceder às grandes superfícies comerciais», disse à agência Lusa Isménio Oliveira, coordenador da Associação Distrital dos Agricultores de Coimbra (ADACO), uma das filiadas da Confederação Nacional da Agricultura (CNA).

A valorização da agricultura familiar portuguesa, representada pela CNA, com sede em Coimbra, pode contribuir para «reduzir as importações» de produtos alimentares, acrescentou.

«Os agricultores não têm possibilidade de aceder aos supermercados para escoar os seus produtos», enfatizou Isménio Oliveira, pedindo ao Governo «medidas urgentes para que a situação se resolva».

Por sua vez, o dirigente da CNA João Dinis alertou que Portugal, no plano alimentar, se encontra «numa completa dependência» das importações, incluindo de sementes de milho e arroz, entre outros cereais, e de componentes para a produção de rações para animais.

«A alimentação animal é a pedra de toque das políticas agrícolas e dos mercados de bens alimentares internacionais», sublinhou, em declarações à Lusa.

Na sua opinião, importa valorizar a actividade agrícola de pequena e média dimensão, «prioridade das prioridades logo a seguir» às medidas do Governo para combater a pandemia da Covid-19 e salvar vidas.

«Uma crise alimentar era só o que nos faltava», disse João Dinis, reclamando políticas que evitem «a especulação e a escassez» de bens alimentares.

Com agência Lusa

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