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|mobilidade

Vai haver dez novos barcos no Tejo... até 2024

Depois de vários anos de desinvestimento na ligação entre Lisboa e a Margem Sul, traduzidos em avarias e supressões, foi lançado esta sexta-feira o concurso internacional para dez novas embarcações. 

Os trabalhadores da Transtejo continuam à espera da publicação da revisão do acordo de empresa
O ministro do Ambiente diz que os velhos cacilheiros não vão desaparecer do rio Tejo CréditosOsvaldo Gago / CC-BY-SA 3.0

O concurso para aquisição e manutenção de dez novos navios para a Transtejo, num contrato de 16 anos e de cerca de 90 milhões de euros, foi hoje publicado em Diário da República.

Segundo a portaria, em causa está um investimento de 89,9 milhões de euros, sendo cerca de 57 milhões de euros disponibilizados para a aquisição dos barcos e os restantes 33 milhões para a manutenção.

O plano de renovação da frota da Transtejo, que inclui a compra de dez novos barcos, foi aprovado no dia 10 de Janeiro em Conselho de Ministros, onde ficou definido que o primeiro catamarã deve entrar em circulação a partir do final do próximo ano, quatro serão entregues em 2021, seguindo-se dois por cada ano, até 2024.

As novas embarcações vão fazer as ligações de Lisboa a Cacilhas (Almada) Seixal e Montijo.  

Maior procura exige frota adequada

Ontem, depois de realizar a travessia operada pela Transtejo, entre o Seixal e o Cais do Sodré, Jerónimo de Sousa recordava que a aprovação da proposta do PCP de redução de preços dos passes sociais, que entrará em vigor a partir de 1 de Abril, precisa de ser acompanhada de maior oferta, tendo alertado para a urgência de se concretizar o concurso para as novas embarcações. 

«Consideramos que o Governo já devia ter concretizado aquele anúncio do novo concurso para se conseguir mais dez barcos e, fundamentalmente, enquanto não se concretiza o concurso, é necessário reparar para manter aquilo que existe e é preciso reforçar o número de trabalhadores em cada barco. Tudo questões que, a não serem resolvidas, ensombram este passo adiante da redução dos preços dos transportes», afirmou o secretário-geral do PCP.

A degradação do transporte fluvial prestado pela Transtejo e Soflusa acentuou-se nos anos da troika, com navios encostados por falta de manutenção ou de renovação dos certificados de navegabilidade. A situação tem merecido a luta e protesto dos utentes e dos trabalhadores das duas empresas. 

Um estudo da Autoridade da Mobilidade e dos Transportes, de Abril do ano passado, concluiu que entre os meses de Janeiro e Outubro de 2017, foram suprimidas 1519 viagens na Soflusa. 

Com agência Lusa

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