A iniciativa, que arranca esta tarde, pelas 16h, visa chamar a atenção para a insegurança e intranquilidade vividas pelas grávidas, em todo o país. O marco simbólico da abertura será feito com o acendimento de uma «tocha olímpica», para que os direitos das crianças e das mães «não se apaguem».
A acção contará, refere a Plataforma num comunicado, com trabalhadores da saúde e utentes para denunciar as desigualdades no acesso à saúde, reivindicar um SNS mais forte e valorizar os profissionais e as suas carreiras. «Não é com baixas remunerações, carreiras inadequadas e más condições de trabalho que se consegue atrair e reter profissionais, nomeadamente, médicos e enfermeiros são empurrados para a emigração e para o sector privado», lê-se na nota.
A estrutura rejeita retrocessos nos direitos de protecção da maternidade e defende que é «inaceitável a quantidade de serviços de urgência encerrados, como a pediatria e obstetrícia, obrigando as grávidas a percorrer quilómetros de distância, à procura de uma vaga para a realização do direito a um parto seguro e tranquilo».
A Plataforma Lisboa em Defesa do SNS integra comissões de utentes de Lisboa, Amadora e Sintra, o Movimento Democrático de Mulheres, as associações de idosos e reformados MURPI e a Inter-Reformados de Lisboa, a par de estruturas sindicais como o Sindicato dos Médicos da Zona Sul (FNAM), o Sindicato dos Enfermeiros Portugueses (SEP) e a União dos Sindicatos de Lisboa-CGTP-IN. No local será anunciada a próxima grande acção da campanha.
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