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|Linha do Oeste

Degradação da Linha do Oeste ameaça futuro do troço

Utentes alertam para o «escandaloso processo de degradação» da Linha do Oeste, que favorece o transporte rodoviário de passageiros e põe em causa o futuro deste troço ferroviário.

Utentes denunciam que situação na Linha do Oeste «fere os mais elementares direitos ao transporte colectivo»
Utentes denunciam que situação na Linha do Oeste «fere os mais elementares direitos ao transporte colectivo»Créditos / CC-BY-SA-2.0

Num comunicado, a Comissão para a Defesa da Linha do Oeste, que liga a estação de Agualva-Cacém, na Linha de Sintra, à estação de Figueira da Foz, no distrito de Coimbra, alerta para a «constante supressão de comboios», motivada pela «falta de composições que garantam todos os horários ao longo de cada dia». Em resultado, os utentes são obrigados a «ficar em terra» ou a fazer as suas deslocações em autocarros alugados pela CP.

«Só no passado dia 8, a CP suprimiu oito serviços e no dia 9, nove serviços, em 21 que se deveriam realizar em cada um destes dias, situação que com maior ou menor intensidade se vem repetindo desde há um ano a esta parte, porque nem o Governo, nem a empresa, tomaram atempadamente as necessárias medidas para a renovação da frota de composições a diesel, quando era visível a degradação do material a circular, com constantes avarias», lê-se no comunicado.

Os utentes explicam que as supressões se devem ao facto de estarem actualmente disponíveis quatro composições em vez de seis – número que representa o «mínimo necessário para garantir todos os horários diários»

A Comissão para a Defesa da Linha do Oeste reivindica que o Governo faça as diligências necessárias para que «a CP promova com urgência a compra do material circulante que renove a qualidade do serviço prestado presentemente», e que a Infraestruturas de Portugal «acelere a concretização do projecto de modernização da Linha».

Acrescenta que a situação «contribui para a degradação da Linha, fere os mais elementares direitos ao transporte colectivo e põe em causa o futuro deste troço ferroviário, cuja modernização tarda em se iniciar».

Em Março do ano passado, os utentes alertaram o Conselho de Administração da CP para a necessidade de se tomarem «medidas urgentes para a normalização da situação, com o reforço imediato do número de composições e a adopção de medidas para a compra de novos comboios para esta linha ferroviária». 

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