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Biblioteca-Museu República e Resistência em risco

Eleitos do PS e do PSD na Assembleia Municipal de Lisboa votaram contra a proposta de manter a Biblioteca-Museu República e Resistência (BMRR) no Bairro do Rego, com o mesmo nome e âmbito. 

Créditos / O Corvo

A votação da recomendação do PCP à Câmara Municipal de Lisboa (CML), esta terça-feira, faz temer pelo futuro da BMRR, que nasceu em 1993 num edifício da antiga vila operária Grandella, em Benfica, e que em 2001 conheceu novas instalações no Bairro do Rego.

A realização de obras foi o argumento utilizado pela vereadora da Cultura, Catarina Vaz Pinto, para encerrar o espaço, no passado mês de Junho. Mas, de acordo com informação avançada em Maio, as instalações poderão vir a acolher uma nova biblioteca municipal da rede BLX. Da mesma forma, o PCP admite que, perante a votação de ontem, o PS tenha outras intenções para aquele espaço. 

«Lamentavelmente, foi rejeitada com os votos contra dos deputados municipais do PS, PSD e seis independentes a proposta de manter a BMRR no mesmo espaço, com o mesmo nome e âmbito, dotando-a de meios logísticos que permitam uma maior dinamização daquele espaço», lê-se numa do gabinete dos vereadores do PCP na CML. A rejeição desta proposta, alertam os comunistas, «deixa claro que está em risco a localização daquele equipamento». 

Foram, entretanto, aprovados por maioria aspectos como a necessidade de informar a Assembleia Municipal sobre os critérios que presidiram à decisão de encerramento da BMRR e a recomendação de não desagregar o acervo entre materiais da República e da resistência anti-fascista.

O envolvimento dos trabalhadores em qualquer processo de alteração, o ponto de situação sobre o espólio do Espaço Grandella (encerrado em 2014) e a construção de um plano de preservação, valorização e divulgação da memória, e de um espólio sobre o passado republicano e da resistência anti-fascista foram outros pontos aprovados por maioria.

Os comunistas lembram que «a memória de um povo deve ser preservada como lembrança importante de factos e vivências que não podem e não devem ser descartadas», e que a BMRR é uma das suas guardiãs. 

Insistem que cabe ao Município de Lisboa encontrar formas de valorizar este património e que, apesar da falta de investimento e divulgação que a temática e o espólio exigiriam, a BMRR «tem conseguido dar resposta» a nível local, nacional e até mesmo no plano internacional.

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