O jornalista alemão André Scheer, do periódico Junge Welt, afirmou à televisão estatal venezuelana que o que se está a passar no país latino-americano é em tudo semelhante à operação levada a cabo na Ucrânia, em 2014, que levou à tomada do poder por sectores da extrema-direita.
De acordo com a Telesur, Scheer recordou que «na Venezuela também havia manifestações pacíficas da oposição, com reivindicações concretas, mas a cada dia estão a ser substituídas por focos de violência, cortes de estradas, assassinatos selectivos. É evidente que há um paralelismo [com a situação da Ucrânia] e devemos questionar: a quem serve? Quem está por detrás da violência?».
O jornalista alemão considera que, «tanto na Ucrânia como na Venezuela», o que está em causa são «governos que não cumprem a vontade dos impérios».
No mesmo programa especial, a advogada e analista Laila Tajeldine fez uma retrospectiva aos acontecimentos da Ucrânia, em 2014, lembrando que as «formações neo-fascistas» eram financiadas por forças estrangeiras e que «também vieram a promover acções violentas nas ruas».
Logo nos primeiros meses de 2014, uma das primeiras decisões das novas autoridades ucranianas foi ilegalizar, não só o Partido das Regiões de Yanukovich, mas também o Partido Comunista da Ucrânia.
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