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|Síria

Síria alerta para «roubo à mão armada» do seu petróleo

O representante permanente da Síria na ONU, Bashar al-Ja'afari, denunciou a ocupação ilegal do país levantino pelos EUA, que levam a cabo o «roubo à mão armada» do petróleo.

A presença das tropas norte-americanas na Síria foi sempre denunciada e considerada ilegítima pelo governo de Damasco
A presença das tropas norte-americanas na Síria foi sempre denunciada e considerada ilegítima pelo governo de DamascoCréditos / drimpic.pw

Numa sessão do Conselho de Segurança das Nações Unidas (CSNU) dedicada ao Médio Oriente em que se que se abordaram «questões humanitárias», al-Ja'afari sublinhou que esse roubo e essa ocupação são um «grande elefante branco» que o Conselho «faz que não vê».

O diplomata sírio afirmou, esta quinta-feira, que existem governos – alguns dos quais representados na sala em que estava a falar – que «promovem e patrocinam o extremismo violento e os grupos separatistas na Síria» e que «se recusam a levar os seus terroristas» do país árabe, refere a Prensa Latina.

«Todos os estados-membros das Nações Unidas, dentro e fora do seu Conselho de Segurança, devem respeitar a soberania, independência e integridade territorial da Síria», tendo por base os princípios do direito internacional, a Carta das Nações Unidas e as resoluções aprovadas no CSNU, frisou.

No mesmo sentido, instou os 15 membros do CSNU a assumirem as suas responsabilidades, de modo a acabar com a ocupação da Síria por forças estrangeiras ilegais, bem como com os seus ataques e apoio a grupos terroristas. Essas forças ilegais – insistiu al-Ja'afari –, além do apoio que prestam a milícias separatistas, saqueiam os recursos da Síria e minam os esforços de Damasco na sua luta contra o terrorismo.

Pôr fim ao «terrorismo económico» e o «dever» em Idlib

O representante permanente da Síria junto das Nações Unidas destacou também a necessidade de pôr fim, imediatamente, às medidas coercitivas unilaterais impostas ao seu país, que constituem uma forma de «terrorismo económico e castigo colectivo», e criticou a ONU pelo facto de, nos seus relatórios, não referir como essas medidas impostas pelos países ocidentais privam o povo sírio de alimentos, medicamentos e outros produtos de primeira necessidade.

Sobre a situação em Idlib, onde as tropas do Exército Árabe Sírio têm alcançado avanços nos últimos dias, al-Ja'afari afirmou que a província continua a ser controlada por organizações terroristas, que usam civis como escudos humanos, e reafirmou que é um dever do Estado sírio libertar-se dessas organizações.

Os representantes da China e da Rússia no CSNU defenderam o levantamento das sanções económicas aplicadas à Síria, de modo a promover a reconstrução do país e a propiciar o regresso seguro dos refugiados.

O representante permanente-adjunto da Rússia junto das Nações Unidas, Dmitry Polyanskiy, afirmou a necessidade de libertar a Síria da ocupação dos Estados Unidos, cuja presença ilegal no território levantino está relacionada com o saque do petróleo.

Também insistiu na importância da libertação da província de Idlib, onde, alertou, está a ser levada a cabo uma perigosa experiência – por parte da Turquia – com o intuito de alterar demografia na região.

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