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|Grécia

Mobilização em Atenas para afirmar que «a saúde não é um custo»

Em defesa da saúde pública e do reforço de meios para os serviços de ambulâncias, milhares de pessoas concentraram-se, esta quinta-feira, frente ao Ministério grego da Saúde.

Créditos / PAME

A mobilização foi convocada pela Frente Militante de Todos os Trabalhadores (PAME) para denunciar a «criminosa falta de ambulâncias e de pessoal» na Saúde, depois de, nos últimos dias, três pessoas terem perdido a vida por falta de ambulâncias.

Em frente ao Ministério da Saúde, na capital grega, foram colocadas carrinhas de caixa aberta com macas, em alusão ao caso recente de uma mulher de 64 anos, na Ilha de Cós, que morreu ao ser transportada de carroça para um hospital.

Por isso, na concentração de ontem, o Sindicato dos Construtores de Atenas exibiu uma faixa em que se lia «As carroças dos agricultores são para as melancias e não para os doentes».

«Não esperamos nem mais um momento! Cada minuto custa-nos», afirmaram os manifestantes em Atenas / PAME

Um outro caso a que a PAME faz referência na convocatória é o de uma rapariga de 19 anos, grávida, que faleceu em Nea Makri (região da Ática) porque a ambulância não chegou a tempo.

A central sindical destaca que não se trata de casos isolados, mas de uma «política criminosa» de todos os governos, que «encaram a nossa saúde e vida como um custo».

Referindo-se à região da Ática (onde se situa Atenas), a PAME afirma que são necessárias pelo menos 100 ambulâncias para cobrir as necessidades da população, mas que apenas operam cerca de metade e que, diariamente, cerca de 30 estão imobilizadas devido a avarias.

Além disso, verificando-se falta de pessoal, não só não se fazem novos recrutamentos, como muitos dos trabalhadores dos serviços de emergência médica se estão a reformar, alerta.

Pelo menos duas carrinhas de caixa aberta com macas estiveram na mobilização, a lembrar quem morre a caminho do hospital de carroça / PAME

Na concentração, em que falaram dirigentes e delegados sindicais do sector, incluindo do Centro Nacional dos Cuidados de Emergência (EKAB), exigiu-se o fim desta «política criminosa» e clamou-se que «a saúde não é um custo».

Apesar de solicitada, não teve lugar a reunião no Ministério da Saúde, uma vez que os responsáveis se ausentaram – situação que foi denunciada.

«Basta! As lágrimas secaram! A raiva transborda!», gritou-se na mobilização, com a PAME a acusar os partidos Nova Democracia, Syriza e Pasok de serem responsáveis pela actual situação, em que não se assegura o preenchimento completo dos quadros com pessoal permanente, nem o desenvolvimento, a renovação e o apoio técnico total da frota de ambulâncias.

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