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|crimes de guerra

Jornalista da Reuters assassinado por Israel no Líbano

Issam Abdallah, repórter de imagem da Reuters, sedeado em Beirute, foi a única vítima mortal de um ataque das forças de ocupação israelitas no sul do Líbano, ferindo outros seis jornalistas da Reuters, Al Jazeera e France-Presse. 

Issam Abdallah, jornalista libanês ao serviço da Reuters, foi morto num ataque das forças de ocupação de Israel que feriu outros seis jornalistas. Na foto, tirada a 11 de Fevereiro de 2023, Abdallah cobria os efeitos do terramoto em Maras, na Turquia 
Issam Abdallah, jornalista libanês ao serviço da Reuters, foi morto num ataque das forças de ocupação de Israel que feriu outros seis jornalistas. Na foto, tirada a 11 de Fevereiro de 2023, Abdallah cobria os efeitos do terramoto em Maras, na Turquia Créditos / Reuters

O repórter de imagem estava, no momento em que o ataque de artilharia israelita o atingiu, a fazer um livestream (reportagem em directo) com os colegas Thaer Al-Sudani e Maher Nazeh, da agência Reuters. Fora do campo de visão, a câmara ainda transmitiu os momentos seguintes à explosão, em que, segundo a Business Insider (a Reuters removeu o vídeo pelo seu conteúdo gráfico) uma mulher grita «o que é que aconteceu!» e «não consigo sentir as minhas pernas».

O trabalho destes jornalistas estava, também, a ser exibido em directo na GloboNews, canal de televisão do Grupo Globo, do Brasil, que registou o momento em que o ataque israelita vitimou estes profissionais (o vídeo divulgado por esta estação corta logo depois do impacto).

Também dois jornalistas da Al Jazeera (Elie Brakhya e Carmen Joukhadar) e dois jornalistas da France-Presse (Christina Assi e Dylan Collins) foram feridos pelo ataque de Israel. Numa outra gravação, divulgada nas redes sociais, é possível ver um homem a tentar ajudar uma jornalista (sinalizada com um colete a dizer «Press») estendida no chão, enquanto um carro arde a pouca distância.

Até ao momento, o Comité para a Protecção dos Jornalistas (CPJ) já identificou 10 jornalistas mortos em bombardeamentos indiscriminados de Israel nos últimos dias (Abdallah ainda não está incluído). Dois jornalistas da BBC denunciaram, na sexta-feira, as agressões e ameaças de que foram alvo por parte da polícia israelita, tendo sido arrastados, com violência, de um carro que estava devidamente identificado como pertencendo à comunicação social.

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