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|Síria

Frota russa lança mísseis Kalibr contra terroristas na Síria

As forças militares russas mantêm o intenso apoio prestado ao governo sírio na luta contra o terrorismo. Na quinta-feira, a Frota Naval no Mediterrâneo lançou seis mísseis Kalibr contra posições do Daesh na província de Hama.

Frota russa no Mediterrâneo, equipada com os mísseis de cruzeiro Kalibr (imagem de arquivo)
Frota russa no Mediterrâneo, equipada com os mísseis de cruzeiro Kalibr (imagem de arquivo)Créditos / Sputnik News

Os mísseis de cruzeiro foram lançados, do Mediterrâneo, pelas fragatas Almirante Essen e Almirante Grigorevich, e pelo submarino Krasnodar. Este último, que participou numa acção semelhante em Maio, efectuou o disparo «em posição de imersão», precisou o comunicado ontem emitido pelo Ministério russo da Defesa.

Os alvos principais desta operação foram postos de comando e armazéns de munições do Daesh, na província de Hama, em particular um arsenal localizado perto de Akerbat, que «foi destruído pelo Kalibr com a precisão de um cirurgião», diz o comunicado, citado pela TeleSur.

Em seguida, a aviação militar russa bombardeou o que restava das instalações do Daesh. No mesmo texto, refere-se que os comandos militares da Turquia e de Israel foram informados da acção. Na quarta-feira passada, o Ministério da Defesa anunciou a suspensão temporária de um memorando com os EUA, alcançado em Outubro de 2015, para evitar incidentes entre aviões militares no céu da Síria.

«Realidade paralela»

Em declarações à Prensa Latina, ontem, a porta-voz do Ministério russo dos Negócios Estrangeiros, Maria Zakharova, perguntou como era possível que, no meio dos esforços realizados e dos resultados alcançados por Moscovo na Síria, os Estados Unidos atacassem aqueles que lutam contra o terrorismo.

Referia-se ao abate de um caça sírio SU-22 e aos três ataques efectuados pela chamada coligação internacional, liderada por Washington, contra posições do Exército sírio.

«Tenho a vaga impressão de que muitos em Washington pensam que, como acontecia antes, podem manipular a imprensa para criar a ilusão, nos Estados Unidos, da legitimidade das suas acções e dos seus resultados», salientou.

«Lembrem-se da frase célebre do ex-secretário de Estado John Kerry no Conselho de Segurança das Nações Unidas, dizendo que lhe parecia viver num mundo de realidade paralela», afirmou Zakharova. E acrescentou: «É verdade, eles criam essa realidade e vivem nela.»

Em seu entender, «o desenvolvimento dos meios de divulgação na era da informática e da globalização no espaço das notícias impede que se mantenha por muito tempo a imagem da actividade anti-Daesh da aliança dirigida por Washington».

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