A jornada de paralisação deve abranger 14 empresas, provocando interrupções nos serviços de uma parte substancial da rede ferroviária do país.
«Mais uma vez, o governo não está a permitir que o Rail Delivery Group (RDG) apresente uma proposta melhor que possamos considerar», disse Mick Lynch, secretário-geral do National Union of Rail, Maritime and Transport Workers (RMT).
«Assim, temos de prosseguir com a nossa luta para alcançar um acordo negociado sobre empregos, salários e condições de trabalho», acrescentou, citado pelo Morning Star.
A greve, marcada para 2 de Junho, tem lugar porque as propostas do RDG são «inaceitáveis», afirmou o sindicato, sublinhando que não houve qualquer novidade desde a última jornada de paralisação, a 13 de Maio.
Prevê-se que a acção de luta envolva cerca de 20 mil trabalhadores ferroviários por todo o país, incluindo funcionários do catering e das estações.
«Os ministros não podem simplesmente querer que o conflito desapareça», disse Lynch esta quinta-feira.
Para o dirigente sindical, o governo «subestima a força» dos trabalhadores filiados no RMT, que «acabam de nos confiar um novo mandato de greve por seis meses» e «estão determinados a seguir em frente até que obtenham uma solução aceitável».
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