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|Eurovisão

Eurovisão proíbe símbolos pró-palestina para não «perturbar o sucesso do evento»

A cumplicidade é cada vez mais evidente. A organização do Festival Eurovisão anunciou que vai proibir a entrada de bandeiras da Palestina e outros símbolos pró-palestinianos. A razão? Evitar qualquer objecto que «possa perturbar o sucesso do evento».

Será na Suécia, o país que quer entrar na NATO e usou curdos como moeda de troca, que se realizará, entre 7 e 11 de Maio, o Festival da Eurovisão da Canção. O evento da União Europeia de Radiodifusão anunciou esta semana que não irá permitir a entrada de bandeiras da Palestina e outros símbolos pró-palestinianos.

À agência Associated Press (AP), a União Europeia de Radiodifusão afirmou que se reserva no direito de «retirar quaisquer outras bandeiras ou símbolos, vestuário, artigos e cartazes que estejam a ser utilizados com o objetivo provável de instrumentalizar os programas de televisão».

A justificação para além do objectivo apagamento da causa palestiniana passa, supostamente, evitar qualquer objecto que «possa perturbar o sucesso do evento». Martin Österdahl, supervisor executivo do concurso, disse ainda que «estas regras são as mesmas do ano passado» e «não há qualquer alteração», mesmo sabendo-se da recusa em tratar Israel como a Federação Russa. 

Esta tomada de posição vem no sentido de uma cedência às vontades israelitas, uma vez que o Conselho de Segurança Nacional de Israel emitiu um suposto alerta para que os israelitas reconsiderassem a viagem à Suécia por se tratar de «um foco de protestos anti-israelitas»

Naturalmente estão marcados protestos em solidariedade com a Palestina, até porque, dado o silenciamento e a cumplicidade da organização da Eurovisão com o massacre que está a ocorrer na Faixa de Gaza, a única opção é sair à rua para que o foco mediático se mantenha. 
 

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