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|Cuba

«Não haverá paz no mundo enquanto houver armas apontadas aos povos»

A afirmação foi proferida em Guantánamo por Fernando González, presidente do Instituto Cubano de Amizade com os Povos (ICAP), que insistiu na devolução da base naval ilegal que os EUA mantêm na Ilha.

Créditos / Radio Guantánamo

Na abertura, este sábado, do VIII Seminário Internacional pela Paz e a Abolição das Bases Estrangeiras, que se realiza na província cubana de Guantánamo de dois em dois anos, o presidente do ICAP denunciou as políticas de ingerência externa e sublinhou a necessidade de acabar com a base que os Estados Unidos mantêm na Baía de Guantánamo há 121 anos, contra a vontade dos cubanos, indica a Radio Guantánamo.

No mesmo sentido se expressou o secretário executivo do Conselho Mundial da Paz (CMP), Iraklis Tsavdaridis, que este sábado apelou ao fim da base naval ilegal que Washington mantém na mais oriental província de Cuba.

O encontro, que teve como sede principal a Praça da Revolução Mariana Grajales Coello, na cidade de Guantánamo, iniciou-se no sábado com a inauguração de uma exposição de cartazes de criadores da Associação Cubana de Comunicadores Sociais, refere a fonte.

Mais de 90 delegados – 70 dos quais estrangeiros, provenientes de 24 países – participaram no evento, que foi organizado conjuntamente pelo ICAP e o CMP.

A presidir ao VIII Seminário Internacional pela Paz e a Abolição das Bases Estrangeiras estiveram Alis Azahares Torreblanca, governadora de Guantánamo, que deu as boas-vindas aos participantes; Zenia Lores Méndez, membro do Comité provincial do Partido Comunista de Cuba; Fernando González Llort, Herói da República e presidente do ICAP, e Iraklis Tsavdaridis, do CMP.

Na intervenção de abertura, González Llort destacou também a necessidade de acções, em todo o mundo, que contribuam para o reforço da paz, da justiça e da soberania dos povos, indica a fonte.

Um estudante palestiniano de Medicina em Cuba denunciou os crimes de Israel no seu país / Radio Guantánamo

Por seu lado, Tsavdaridis exigiu o levantamento do «bloqueio criminoso dos EUA a Cuba», bem como a «exclusão da Ilha da lista de patrocinadores do terrorismo».

Ainda no primeiro dia de trabalhos, Murid Abukhater, estudante palestiniano de Medicina em Cuba, denunciou o crime que Israel está a perpetrar contra o seu povo e agradeceu a solidariedade da Ilha.

Defesa da soberania dos povos e do reforço da paz

Ao longo das duas jornadas de trabalho foram apresentadas intervenções sobre questões relacionadas com a presença militar estrangeira e o seu impacto na estabilidade e na soberania dos países; a imposição militarista da NATO; a importância de fazer frente ao complexo militar industrial; o impacto das sanções unilaterais e das políticas de ingerência do imperialismo nos países por elas afectados, e a necessidade de insistir na construção de um mundo de paz.

Entre as dezenas de participantes, contaram-se membros de plataformas solidárias com Cuba, como Hans Öhrn, da Associação de Amizade Suécia-Cuba, que abordou «lições da antiga guerra da Jugoslávia», ou David McDonald Denny, presidente da Associação de Amizade Barbados-Cuba, que falou sobre a importância da cooperação regional para a promoção da paz.

O encerramento do seminário teve lugar este domingo em Caimanera, município onde está encravada a base naval ilegal dos EUA, há mais de 120 anos, contra a vontade do povo cubano.

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