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Exigida a libertação de investigador ítalo-palestiniano detido por Israel

Khaled El Qaisi, estudante e investigador em Roma, foi detido por forças israelitas a 31 de Agosto, no contexto de uma visita familiar a Belém. No dia 14, um tribunal israelita prolongou a sua detenção.

Khaled El Qaisi 
Khaled El Qaisi Créditos / Collectif Palestine Vaincra

Grupos de jovens e estudantes em Itália têm-se mobilizado contra a detenção de Khaled El Qaisi. No passado dia 15, indica o Peoples Dispatch, a Fronte della Gioventù Comunista (FGC) uniu-se a grupos de estudantes, docentes, defensores dos direitos humanos e de solidariedade com a Palestina num protesto na Universidade de Roma La Sapienza para exigir a libertação imediata de Khaled e condenar a sua detenção sem acusações.

Khaled, palestiniano com nacionalidade italiana, é estudante, tradutor e investigador no Departamento de Línguas e Civilizações Orientais da instituição referida, em Roma.

Segundo refere a imprensa, Khaled viajou com a mulher e o filho, no mês passado, até Belém, nos territórios ocupados, para registar o casamento e o nascimento da criança junto dos serviços oficiais da Autoridade Palestiniana.

Foi detido no regresso, a 31 de Agosto, num ponto de controlo israelita na fronteira entre a Jordânia e a Palestina. Segundo refere o Collectif Palestine Vaincra, foi algemado na presença da mulher e do filho.

Detido sem acusações e submetido a diversos interrogatórios, o cidadão ítalo-palestiniano viu a detenção prolongada por mais sete dias no passado dia 14.

No dia seguinte, a FGC denunciou o facto de Khaled estar preso sem qualquer acusação e ser sujeito a interrogatórios contínuos mesmo após duas semanas, durante as quais foi impedido de contactar um advogado.

Ao ser preso, a sua mulher foi questionada sobre a sua orientação política, afirmou a FGC, denunciando que, também por isto, «o comportamento das instituições italianas é ainda mais inaceitável», e alertando para os sérios riscos que «um jovem cidadão italiano» corre «enquanto prisioneiro político em Israel, tal como mais de 4900 outros palestinianos o são hoje».

«A hipocrisia até agora demonstrada pelas autoridades e instituições italianas demonstra a enorme tolerância que, por razões de interesse económico e de política internacional, é garantida pelos governos europeus ao Estado de Israel, que é celebrado arbitrariamente como "a única democracia no Médio Oriente", enquanto impõe um regime de apartheid constituído por prisioneiros políticos, tortura, assassinatos e até julgamentos de crianças em tribunais militares», acrescentou o grupo.

A Samidoun (rede de solidariedade com os presos palestinianos), tal como outros colectivos internacionais solidários com o povo palestiniano, tem denunciado o caso de Khaled e exigido a sua libertação.

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