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|Galiza

Em Vigo, manifestantes exigem medidas urgentes face à elevada sinistralidade laboral

Com o lema «Mais mortes no trabalho não», a marcha uniu CIG, CCOO e UGT na exigência de um conjunto de medidas que travem o aumento dos acidentes de trabalho – muitos dos quais mortais.

Exigindo medidas urgentes em matéria de seguranaça e prevenção de acidentes no local de trabalho, centenas de pessoas manifestaram-se em Vigo sob o lema «Mais mortes no trabalho não» 
Exigindo medidas urgentes em matéria de seguranaça e prevenção de acidentes no local de trabalho, centenas de pessoas manifestaram-se em Vigo sob o lema «Mais mortes no trabalho não» Créditos / CIG

Entre as principais medidas consideradas urgentes, as centrais sindicais apontam a garantia de formação específica real no posto de trabalho, antepor a prevenção à produção selvagem, reforçar a figura do recurso preventivo, a investigação de todos os acidentes por parte da autoridade laboral e a aplicação de sanções exemplares pela falta de cumprimento em matéria de segurança.

Precisamente para comunicar aos trabalhadores estas reivindicações no âmbito da segurança e saúde laboral, sensibilizar a sociedade no seu todo, alertar os vários níveis da administração pública e avisar o patronato, CIG, CCOO e UGT decidiram convocar a manifestação que teve lugar em Vigo no fim da semana passada, percorrendo as ruas da cidade até à delegação da Xunta.

Ao longo da marcha, refere a CIG, centenas de pessoas gritaram palavras de ordem como «Acidente laboral, terrorismo patronal», «Menos precariedade, mais segurança» ou «Trabalho digno, trabalho seguro».

No final, procedeu-se à leitura de um manifesto conjunto e guardou-se um minuto de silêncio em memória dos 11 trabalhadores falecidos na Galiza este ano em acidentes de trabalho (o último dos quais em Lugo).

Manifestação em Vigo convocada por CIG, CCOO e UGT / CIG

Ao ler o manifesto, um trabalhador afirmou que, a partir de agora, vão deixar de guardar silêncio, e vão elevar a voz perante os acidentes de trabalho, bem como lutar nas ruas para acabar com a precariedade.

Apontando a responsabilidade de governos e do patronato na situação, disse que a manifestação é um apelo «a passar das palavras aos actos» de todos os envolvidos neste âmbito e insistiu na necessidade de sensibilizar toda a sociedade para o facto «de que as nossas vidas estão acima de tudo, também das políticas empresariais assentes na maximização dos lucros à custa da nossa saúde».

Precariedade, elevados ritmos de trabalho, os lucros à frente da vida e a falta de investimento em prevenção e segurança comprometem a saúde dos trabalhadores, afirmou, considerando inaceitável que se normalize o facto de, a cada ano, mais de 700 trabalhadores morrerem em acidentes laborais no Estado espanhol.

«Só com mais organização nas empresas, com vontade política, punindo duramente as empresas, reforçando a prevenção e a vigilância e as medidas sancionadoras em caso de incumprimentos, poderemos reduzir significativamente o número de acidentes laborais mortais e as doenças profissionais. Esta manifestação é o começo de uma luta com vista a esse objectivo», disse o trabalhador encarregado de ler o manifesto.

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