A Casa do Rio surge da candidatura apresentada ao Programa de Desenvolvimento Rural (PDR) 2020, e prevê que «a relação histórica entre a população e o Rio Guadiana seja o elemento central de um local, onde este património natural e histórico, bem como a sua biodiversidade, sejam exponenciados com novas atractividades, ligadas à promoção turística e dos produtos locais e gastronómicos», informa o Município de Serpa, através de comunicado.
O projecto aprovado na última reunião de Câmara prevê, em parceria com a freguesia de Brinches, a recuperação do edifício histórico da Sociedade 1.º de Junho Brinchense, que alberga, há décadas, associações culturais e desportivas da localidade, e funciona como centro de recreação e lazer, e que passará a ser o endereço da Casa do Rio.
A primeira fase do projecto prevê a requalificação e adaptação do edifício, orçada em cerca de 160 mil euros, e a criação de um espaço dotado de uma zona expositiva e de uma cozinha, para confeccionar refeições e dinamizar actividades de demostração e apresentação de produtos endógenos, bem como a realização de oficinas de cozinha. Na segunda fase será produzido o conteúdo museográfico.
A Câmara Municipal de Serpa realça que esta intervenção é complementar a outras intervenções e projectos, designadamente o Serpa Museu Aberto, plano estratégico para a rede museográfica do concelho de Serpa, cujo objectivo passa pela requalificação dos núcleos existentes e a criação de novos núcleos museológicos e de centros interpretativos nas principais localidades do concelho, numa lógica integrada.
Além da Casa do Rio, em Brinches, a autarquia liderada por Tomé Pires (CDU) tem em curso projectos como a Casa das Artes, em Vila Verde de Ficalho, a Taberna dos Camponeses, em Pias, a Casa da Resistência, em Vale de Vargo, e o Casão do Cante, que irá nascer em Vila Nova de São Bento.
Além destes cinco novos espaços, cujas empreitadas devem arrancar a curto prazo, a candidatura inclui também a Casa da Memória, em Pias, e o Lagar de Azeite, em Vila Nova de São Bento.
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