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García Lorca em cena no Teatro Municipal Joaquim Benite

A actriz Núria Espert apresenta, este sábado, em Almada, o espectáculo Romancero Gitano, assente em poemas de García Lorca, dirigido por Lluís Pasqual.

Créditos / Companhia de Teatro de Almada

Romancero Gitano assenta no poemário de Federico García Lorca (1898-1936), publicado em 1928, que celebra a Andaluzia, a cultura cigana e o amor que o poeta e dramaturgo espanhol tinha pelas suas raízes e tradições da sua terra natal.

Esta versão para palco surgiu na sequência do anúncio da atribuição do Prémio Europa de Teatro a Núria Espert, a actriz que o teatro espanhol considera a sua «grande dama».

Contudo, do pequeno recital de 20 minutos inicialmente pensado para a cerimónia de entrega do prémio, em São Petersburgo, no final de 2018, surgiu um espetáculo com quase uma hora de duração, que uniu a actriz e encenadora, Prémio Princesa das Astúrias das Artes em 2016, ao encenador e dramaturgo Lluís Pasqual. Os dois já tinham trabalhado várias vezes, em tragédias de Eurípides e Shakespeare, em textos do contemporâneo David Hare, e também do poeta andaluz, nomeadamente em Haciendo Lorca (1996), La Oscura Raíz (1997) e A Casa de Bernarda Alba (2009).

Como ponto de partida e enquadramento do espectáculo, Pasqual pega numa conferência de Federico García Lorca, realizada em 1935, exactamente sobre o Romancero Gitano, durante a qual apresentou e comentou os poemas em público.

«Ainda que lhe chame cigano, o Romancero é sobre a Andaluzia, e chamo-lhe cigano porque cigano é o que encontro de mais elevado, de mais profundo, de mais aristocrático no meu país, o que encontro de mais representativo do seu modo de ser, o que preserva a sua ardência, o seu sangue e o alfabeto da verdade andaluz», disse o poeta e dramaturgo, nesse encontro, em 1935.

Os poemas-canções de Romancero Gitano são assim marcados «pela paixão, pela sensualidade, pelo sentido trágico, pelo simbolismo» com que evocam a alma cigana da Andaluzia enquanto «arquétipo da liberdade», sublinha a apresentação do espectáculo acolhido pela Companhia de Teatro de Almada (CTA).


Com agência Lusa

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