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|Museu Mineiro de São Pedro da Cova

Amostra de fósseis de António Patrão

Exposição permite recuar até há 300 milhões de anos atrás

No Museu Mineiro de São Pedro da Cova, no concelho de Gondomar, está patente «A floresta tropical do Pejão de há 300 milhões de anos». Uma exposição de entrada livre para ver até 30 de Março. 

Fóssil na zona de Germunde (Castelo de Paiva), disponivel na página de António Patrão no Facebook
Fóssil na zona de Germunde (Castelo de Paiva), disponivel na página de António Patrão no Facebook CréditosJosé Velhote / António Patrão

Inaugurada no passado sábado, a exposição resulta do trabalho realizado por António Patrão, antigo mineiro das Minas do Pejão, situadas no Lugar de Germunde, no concelho de Castelo de Paiva, que há mais de 30 anos recolhe fósseis vegetais da região de Pedorido. 

Numa nota enviada pela Junta de Freguesia de São Pedro da Cova, lê-se que a mostra «revela a história contada pelas rochas colectadas por António Patrão sobre as densas florestas e pântanos formados nas regiões equatoriais, onde se localizava a Península Ibérica durante a Pangeia».

A exposição é composta por uma amostra de fósseis vegetais acompanhados por painéis ilustrativos da fauna e flora deste período.

«Alguns vestígios destas enormes florestas, as maiores da história da vida na Terra, encontram-se bem preservados nos fósseis que afloram na região de Pedorido, cuja existência e estudo se revestem de grande importância para o conhecimento da biodiversidade e do paleoambiente de então», acrescenta-se no texto.

A deposição de grandes quantidades de restos vegetais, posteriormente submetidos a condições de baixa oxigenação e a elevadas pressões e temperaturas, deu origem a uma massa negra homogénea rica em carbono, denominada jazida de carvão mineral, conhecida como Bacia Carbonífera do Douro, cuja exploração mineira se centrou principalmente em São Pedro da Cova e no Pejão.

A ânsia de António Patrão dar a conhecer o património geológico daquela região foi reconhecida pela National Geographic Portugal, em Novembro de 2014, com a publicação de um dos fósseis por si encontrado e que poderá ser agora visto na exposição «A floresta tropical do Pejão de há 300 milhões de anos».

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