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Dez municípios acolhem o Manobras – Festival de Marionetas e Formas Animadas

Entre 13 de Setembro e 31 de Outubro, as artes performativas chegarão às ruas e às populações de dez concelhos. Esperam-se marionetas, artes de rua, novo circo, teatro físico, dança e música.

Marionetas da colecção de Maurício Rebocho, marionetista há cerca de 30 anos. Reguengos de Monsaraz, 16 de Março de 2017
Marionetas da colecção de Maurício Rebocho, marionetista há cerca de 30 anos. Reguengos de Monsaraz, 16 de Março de 2017CréditosNuno Veiga / Agência Lusa

Trata-se da terceira de edição do evento, que será recebido por Abrantes, Alcanena, Alcobaça, Barreiro, Moita, Montijo, Palmela, Pombal, Sobral de Monte Agraço e Tomar – concelhos associados da Artemrede, produtora do Manobras.

O festival, herdeiro da Festa da Marioneta, tem agora um objectivo multidisciplinar. Procura-se a heterogeneidade, havendo propostas para todas as idades e para plateias que vão do indivíduo à multidão.

A edição deste ano tem início em Pombal com o espectáculo de artes de rua Das cinzas, da companhia FIAR, e encerra em Aljubarrota (município de Alcobaça) com Fogo lento, da coreógrafa italiana Costanza Givone.

Marta Martins, directora executiva da Artemrede, disse à agência Lusa que estão programados 19 espectáculos, cinco oficinas e quatro projectos audiovisuais, que serão apresentados em sala e na rua.

A directora avançou ainda que «há municípios que apostam na programação em espaços públicos não convencionais, que por vezes são pouco conhecidos da população». «Isso surpreende as pessoas e leva-as a lugares onde normalmente não iriam ou que não conhecem tão bem», disse.

A título de exemplo, está programado o Guardar segredo, um espectáculo de rua no qual «há um armário numa praça onde se entra e se ouve uma história», pensado apenas para um espectador.

Cartaz da terceira edição do Manobras Créditos

O público volta a ter uma voz especial no Manobras. Seguindo o exemplo do festival Kilowatt, em Itália, a Artemrede e os municípios constituíram grupos de espectadores para decidir o que será apresentado.

Trata-se do projecto «Visionários», que envolve o espectador na reflexão e na decisão sobre a programação. «Estes grupos de espectadores, que não tinham tido qualquer contacto com o meio artístico a nível profissional, analisam propostas, vêem aspectos fracos e fortes conforme o público que se quer atingir, o contexto em que se deve programar, o orçamento ou o raider técnico do espaço».

«No caso de Pombal, por exemplo, no conjunto das nove propostas, há três programadas pelos "Visionários" [locais]. É uma experiência única em Portugal», destacou Marta Martins.

Na edição deste ano, que conta com três companhias estrangeiras, destaca-se a co-produção com Fernando Mota, Mininu, um espectáculo para crianças inspirado em sons, histórias e ritmos da Guiné. Tem estreia marcada para Alcobaça a 20 de Setembro.

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