«Continuamos a acreditar que uma das chaves para um mundo mais justo e livre foi e será a arte. Por isso cá estamos para mais um Encontro Internacional de Marionetas em Montemor-o-Novo», lê-se na apresentação do encontro, assinada pelo director artístico da companhia Alma d'Arame.
A liberdade dá o mote à iniciativa, «sem fronteiras, sem limites entre pessoas e países», um encontro onde, além do teatro e das marionetas, haverá performances, música, exposições e conversas. «Teremos criações da Bélgica, Portugal, França, Croácia, Itália, Espanha, Suíça, Jordânia e República Chéquia que nos irão apresentar espectáculos de histórias verídicas, de revoluções da nossa vida colectiva, guerras, autobiográficos, natureza, consciência, distopias, interactivos e futuro, entre muitas outras questões humanas», acrescenta Amândio Anastácio.
Amanhã e no sábado, 24 de Maio, a companhia belga Karyatides apresenta no palco principal do Cineteatro Curvo Semedo o espectáculo Les Misérables, uma adaptação para teatro de objectos da obra de Victor Hugo.
Nos dias 25 e 26 de maio o encontro apresenta a companhia belga Petites Perceptions, com o seu pequeno laboratório de objectos, imagens e sons. Na quinta-feira, 29 de Maio, os artistas Barbara Matijevic e Giuseppe Chico da companhia francesa Premier Stratagème regressam com a performance Screenagers V.2, uma coprodução com a companhia croata Omnibus.
No último dia de Maio, a companhia checa Dafa Theatre apresenta no Cineteatro Curvo Semedo War Maker, espectáculo baseado na história verídica do artista palestiniano Karim Shaheen que mistura arte visual, novos meios de comunicação com documentário e teatro de objectos.
No encerramento, a 1 de junho, o festival recebe, às 17h, a companhia suíça Frau Trapp para uma performance intimista (Five Lines), que, através de miniaturas, interpretação, música ao vivo e o audiovisual dão vida à história de um músico num hipotético mundo distópico.
«Em tempos cada vez mais turbulentos e incertos urge afirmarmos a fraternidade, o amor e a solidariedade como caminhos de futuro através da arte», lê-se no texto.
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