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A Bienal Internacional de Marionetas de Évora está de volta

A 15.ª edição do festival conta com uma programação distinta do habitual, desde logo porque, pela primeira vez desde a sua estreia, em 1987, acolhe um encontro dedicado apenas à marioneta portuguesa.

Créditos / Alentejo Hoje

Até ao próximo domingo decorre, em vários locais da cidade alentejana, mais uma edição da Bienal Internacional de Marionetas de Évora (BIME), que tem os Bonecos de Santo Aleixo como tradicionais anfitriões. O programa tem marionetas de 21 companhias nacionais que protagonizam 78 sessões.

«Esta é uma Bienal 'de pernas para o ar', porque também o mundo está assim», refere José Russo, director do Centro Dramático de Évora (CENDREV), a entidade organizadora da BIME. «Achámos que esta Bienal podia ser a oportunidade para valorizarmos o universo português da marioneta. Começámos a palmilhar o País e fomos desafiando gente que trabalha nesta área».

Como é hábito, a semana da BIME gera «uma envolvência da cidade com os bonecos». Todavia, este ano não vão ocorrer espectáculos de rua, por força da pandemia que obriga a restrições. Assim, o objectivo é organizar os espectadores, de forma segura, em 12 espaços alternativos na cidade, desde os antigos Armazéns da Palmeira, passando pela Igreja de São Vicente, até ao Museu Nacional Frei Manuel do Cenáculo. Estão previstos três espectáculos itinerantes para animar as ruas, mas sem paragens. Também o Teatro Garcia de Resende recebe três dos espectáculos da programação.

O Museu da Marioneta, sediado no Convento das Bernardas, em Lisboa, também se junta à BIME, através da instalação de marionetas do seu espólio num conjunto de montras nas principais ruas da cidade. Está ainda patente uma exposição de retratos dos Bonecos de Santo de Aleixo, da autoria do fotógrafo Paulo Nuno Silva.

Recorde-se que a BIME se realiza desde 1987 e apresentou-se como um dos primeiros eventos desta natureza no País, tendo um forte impacto no panorama internacional. Os conhecidos Bonecos de Santo Aleixo, títeres tradicionais de varão da região do Alentejo, são manipulados por cima, são construídos em madeira e cortiça e medem entre 20 e 40 centímetros de altura.

Desde o início dos anos 80 que os Bonecos de Santo Aleixo foram acolhidos pelo CENDREV, no Teatro Garcia de Resende, em Évora e, desde então, são os actores que têm conservado este espólio, viajando com os bonecos pelo mundo fora.

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