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Trabalhadores argentinos em jornada de protesto contra despedimentos

Funcionários da Administração Pública protestaram, esta terça-feira, contra a decisão do governo de Milei de não renovar os contratos assinados depois de 1 de Janeiro de 2023.

Créditos / elciudadanoweb.com

Os protestos assumiram diferentes formas e ocorreram em vários lugares, sobretudo em locais onde já se verificaram despedimentos, como o Ministério da Economia ou a Secretaria do Trabalho, refere a agência Télam.

Desse modo, os funcionários públicos exigiram a reintegração e manifestaram a sua oposição ao decreto n.° 84/2023, que estipulou a não renovação das contratações de pessoal efectuadas ao longo de 2023, e que proíbe a renovação dos contratos por um período superior a 90 dias corridos.

O secretário-geral da Associação dos Trabalhadores do Estado (ATE) Capital, Daniel Catalano, indicou que o ano começou com «despedimentos». «Há 100 despedidos na Secretaria da Infância e Família, há 700 despedimentos na Cultura, há 350 na parte de Produção, há 50 despedimentos na Agro-indústria. E assim vamos somando», disse.

Por seu lado, o secretário-adjunto da ATE Trabalho, José Luis Farias, destacou que se trata de um «golpe inicial», que «afecta cerca de 7000 despedimentos novos em toda a Administração Pública».

«Sabemos que em Março vem outro golpe, com a revisão das estruturas do Estado. Vai ser uma luta dura, mas temos a decisão e a vontade e a unidade para continuar a lutar e que nos recebam», disse, antecipando que a ATE vai participar na greve geral convocada pela Confederação Geral do Trabalho (CGT) para 24 de Janeiro.

Por seu lado, o secretário-geral da ATE, Rodolfo Aguiar, afirmou no Twitter (X) que, logo no primeiro dia do ano, tinham recebido «denúncias sobre despedimentos, sanções e transferências compulsivas no Estado». Nesse sentido, convocou uma reunião extraordinária para analisar estas denúncias.

«A insensibilidade deste governo é absoluta. Sem que existam causas justificadas e violando todas as normas, deixa na rua milhares de famílias», denunciou Aguiar, sublinhando que os despedimentos sem justa causa e as transferências compulsivas começaram «a afectar o funcionamento de todos os organismos públicos desde as primeiras horas de 2024».

A central sindical revelou ainda que não coloca de parte a possibilidade de realizar uma manifestação nacional, antes da greve geral, em protesto contra os despedimentos na Administração Pública.

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