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Novos massacres israelitas na Faixa de Gaza

Pelo menos 11 palestinianos perderam a vida e dezenas ficaram feridos na sequência de ataques israelitas a zonas residenciais no campo de refugiados de al-Maghazi, esta terça-feira.

Um grupo de palestinianos caminha pelo meio de edifícios destruídos pelos bombardeamentos israelitas em Khan Younis 
Um grupo de palestinianos caminha pelo meio de edifícios destruídos pelos bombardeamentos israelitas em Khan Younis Créditos / Al Jazeera

De acordo com a informação divulgada pela agência Wafa, as forças israelitas realizaram uma série de ataques aéreos, ontem ao fim do dia, contra áreas residenciais no campo de refugiados de al-Maghazi, na região central do enclave costeiro, e a maior parte das vítimas mortais registadas são crianças.

Mais tarde, o canal da Al Jazeera em árabe reportou a existência de vários mortos palestinianos na sequência de ataques israelitas a um edifício residencial na cidade de Rafah, no extremo Sul da Faixa de Gaza.

A protecção civil no território afirmou que o ataque teve lugar no campo de refugiados de Yabna e que as suas equipas estavam ainda a tentar retirar os mortos e feridos debaixo dos escombros.

Numa zona onde se estima que estejam cerca de 1,5 milhões de palestinianos deslocados, não foi apontado um número exacto de vítimas. Já esta manhã, algumas fontes referiram que o ataque provocou pelo menos sete mortos.

Tanto a Wafa como a Al Jazeera dão conta, igualmente, de intensos bombardeamentos israelitas no Norte de Gaza e em Khan Younis, a sul.

Os ataques de ontem terão provocado cerca de 40 mortos no enclave costeiro palestiniano e, de forma provisória, com base nos dados divulgados pelas autoridades de Saúde, a Wafa afirma que, desde o início da agressão israelita ao território, há registo de 33 843 palestinianos mortos, além de 76 575 feridos.

Entretanto, os tanques israelitas regressaram a algumas áreas no Norte da Faixa de Gaza de onde haviam saído. Há registo de ataques esporádicos de artilharia contra a população palestiniana, bem como da evacuação forçada dos residentes em Beit Hanoun, onde várias famílias foram obrigadas a sair de escolas onde tinham procurado abrigo.

Alguns residentes conseguiram informar a imprensa de que, neste processo, «muitos homens foram presos pelos soldados».

Preocupação com a escalada de ataques dos colonos na Cisjordânia

Num comunicado conjunto, as organizações Centro Palestiniano para os Direitos Humanos, al-Haq e Centro Al Mezan para os Direitos Humanos alertaram a chamada comunidade internacional para os «ataques generalizados e violentos» contra a população palestiniana e as suas propriedades na Margem Ocidental ocupada.

«Os ataques violentos por parte de militares e colonos israelitas têm estado a aumentar em intensidade e escala», denunciam as organizações, revelando que tal ocorre desde sexta-feira passada, quando grupos de colonos israelitas atacaram várias aldeias na Cisjordânia. Desde então, pelo menos quatro palestinianos foram mortos e vários ficaram feridos.

Os organismos explicam que os colonos queimaram casas e carros, e roubaram gado durante estes ataques, que ocorrem em coordenação com as tropas israelitas.

Exemplo disso, afirmaram, é o facto de colonos e tropas encerrarem, em conjunto, as estradas que dão acesso às aldeias palestinianas que atacam, impondo restrições de movimentos.

Ontem, uma representante das Nações Unidas, Ravina Shamdasani, manifestou grande preocupação com esta escalada de violência e disse, em Genebra (Suíça), que as forças israelitas «têm de pôr fim à participação activa e ao apoio aos ataques dos colonos contra os palestinianos».

«As autoridades israelitas devem, em vez disso, prevenir a ocorrência de novos ataques», disse, citada pela PressTV.

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