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Na Colômbia, Lula defende cooperação entre países da Amazónia

No encerramento da Reunião Técnico-Científica da Amazónia, em Leticia (Colômbia), o presidente brasileiro propôs que os países amazónicos assumam o compromisso de acabar com a desflorestação até 2030.

Lula da Silva ao lado do presidente colombiano, Gustavo Petro, durante o evento em Leticia, na Colômbia 
Lula da Silva ao lado do presidente colombiano, Gustavo Petro, durante o evento em Leticia, na Colômbia CréditosCláudio Kbene / PR

A convite de Gustavo Petro, presidente da Colômbia, Lula da Silva participou, este sábado, na Reunião Técnico-Científica da Amazónia, organizada pelo executivo colombiano.

O encontro, que antecede a Cimeira da Amazónia, agendada para 8 de Agosto em Belém, no Brasil, decorreu em Leticia, no departamento colombiano do Amazonas, na região da tríplice fronteira entre Colômbia, Brasil e Peru.

Ao intervir na sessão de encerramento, Lula defendeu que os países da região têm de enfrentar dois desafios juntos. «Um deles é institucional, e diz respeito ao fortalecimento da Organização do Tratado de Cooperação Amazônica. O outro é político, e se refere à construção de uma nova visão de desenvolvimento sustentável para a região», afirmou o presidente brasileiro, citado numa nota do Planalto.

Em seu entender, cabe aos governantes dos oito países amazónicos decidir como dar uma vida digna às pessoas da região e como preservar a floresta e a biodiversidade.

«A Cimeira de Belém será uma plataforma para que os oitos países amazónicos assumam o protagonismo na busca por soluções compartilhadas», frisou o chefe de Estado.

Referindo-se aos desafios em que Bolívia, Brasil, Colômbia, Equador, Guiana, Peru, Suriname e Venezuela podem trabalhar juntos, Lula disse que «é imprescindível combater a fome na região amazónica».

Defendeu, igualmente, maior cooperação ao nível da saúde, da luta contra a biopirataria na Amazónia, do combate à criminalidade organizada transfronteiriça e, em especial, ao narcotráfico.

«Um olhar especial também precisa ser dedicado às meninas e mulheres amazónicas. A violência de género e a exploração sexual não podem ser toleradas», disse, em referência à violência que as mulheres da região sofrem.

Outro aspecto a que o chefe de Estado brasileiro deu destaque foi à redução dos alertas de deflorestação na Amazónia durante o seu governo – 33,6% neste primeiro semestre –, sendo que a meta, no Brasil, é acabar com a deflorestação até 2030.

«Esse é um compromisso que os países amazónicos podem assumir juntos na Cimeira de Belém», propôs, numa ocasião em que lembrou que, «se a floresta está de pé hoje, é, em grande medida, graças aos povos indígenas, às comunidades tradicionais e aos defensores e defensoras da causa ambiental».

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