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|Venezuela

Dirigente venezuelano alerta para ataques ao sector petrolífero

Cabello destacou, esta segunda-feira, que os EUA se mantêm activos nos ataques à infra-estrutura petrolífera do país. À intervencionista Europa, disse que há petróleo, mas tem de o pagar e falar com Maduro.

Diosdado Cabello durante a conferência de imprensa, a 18 de Julho de 2022 
Diosdado Cabello durante a conferência de imprensa, a 18 de Julho de 2022 Créditos / Prensa PSUV

«O imperialismo não descansa nos seus ataques contra a nossa infra-estrutura petrolífera, pelo que o povo tem de estar alerta para derrotar estas acções que visam causar danos ao nosso país», frisou o primeiro vice-presidente do Partido Socialista Unido da Venezuela (PSUV) numa conferência de imprensa.

Diosdado Cabello afirmou que o ataque contra um gasoduto na região oriental do país faz parte dessas acções que «os inimigos da Pátria» levam a cabo «para lhe causar danos e, dessa forma, derrotar a Revolução Bolivariana».

Em seu entender, trata-se de ataques da oposição de direita subvencionada pelos EUA, que têm como objectivo fazer com que «não haja gás para operar a extração de petróleo, nem para operar as subestações, e atingir não apenas a indústria, mas os venezuelanos», declarou, citado pela TeleSur.

Neste sentido e referindo-se à oposição, disse que «a direita e o imperialismo não têm descanso», «gostavam de nos ver arrastados, mas isso não vai acontecer», frisou, acrescentando que «este povo não se rende».

O dirigente do PSUV deixou claro que, apesar de os EUA terem flexibilizado algumas sanções contra o sector energético do país sul-americano, continuam a encarar a Venezuela como um inimigo. E disso é exemplo o atentado contra o gasoduto do Oriente, também denunciado, no Twitter, pelo ministro venezuelano do Petróleo, Tareck El Aissami.

Imagem divulgada pelo ministro do Petróleo, Tareck el Aissami / @TareckPSUV

Recorde-se que, no contexto do conflito na Ucrânia entre EUA/NATO e Rússia, e das sanções impostas por EUA e União Europeia à Rússia, a administração de Joe Biden, que não reconhecia o legítimo governo de Nicolás Maduro, deixou de lado essa retórica e até se esqueceu de que Juan Guaidó era o representante da Venezuela.

Referindo-se à disponibilidade do petróleo venezuelano, Cabello disse que o seu país dispõe do combustível para a Europa – que ao longo dos anos se tem destacado pela atitude de ingerência nos assuntos do país caribenho – e também para Espanha – país que, no contexto europeu, assumiu papel especial nessa desestabilização, bem como no acolhimento aos fascistas venezuelanos.

Diosdado Cabello disse: «Aqui há petróleo, mas têm de o pagar. Aqui há um só presidente e chama-se Nicolás Maduro e, se querem petróleo, têm de falar com Nicolás Maduro.»

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