FNSTFPS

Segundo os dados divulgados do turno da noite, a adesão à greve dos trabalhadores da Saúde esteve acima dos 80% em todo o País. No turno da manhã, os dados apontam para adesões entre os 80% e os 100% em vários serviços.

O Sindicato dos Trabalhadores em Funções Públicas e Sociais do Norte (STFPSN/CGTP-IN) denuncia num comunicado a «tentativa inadmissível de condicionar o direito à greve» por parte das chefias do Hospital Santos Silva, em Vila Nova de Gaia, através de inquéritos feitos aos trabalhadores.

Mantém-se a falta de pessoal não docente em escolas e jardins de infância da rede pública. A Federação Nacional dos Sindicatos dos Trabalhadores em Funções Públicas e Sociais (FNSTFPS/CGTP-IN) alerta para que a nova portaria de rácios estipula máximos de contratação que ficam aquém das necessidades.

Desde 18 de Outubro que os inspectores das pescas da Direcção-Geral dos Recursos Naturais, Segurança e Serviços Marítimos estão em greve ao trabalho suplementar para exigir a reestruturação das carreiras.

Realizou-se esta quinta-feira uma vigília dos trabalhadores da saúde junto ao Ministério, em Lisboa, onde foram reivindicadas questões como a criação da carreira de técnico auxiliar de saúde, a aplicação das 35 horas, a contratação colectiva nos Hospitais EPE e a reposição do valor das horas de qualidade.

Os trabalhadores da ASAE estão em greve esta segunda-feira uma vez que a criação da carreira especial de inspecção não contempla «um verdadeiro regime de horários de trabalho e a atribuição de suplementos remuneratórios e cria injustiças nas transições para as novas carreiras profissionais».

Técnicos especializados que exercem funções na rede pública de Educação concentraram-se esta quarta-feira no Ministério da Educação (ME) onde exigiram a sua integração nos mapas de pessoal dado o carácter permanente das suas funções.

Os técnicos especializados das escolas da rede pública de Educação marcaram uma concentração para a próxima quarta-feira, junto ao Ministério da Educação (ME), em defesa da renovação de todos os contratos e do fim da precariedade.

Os sindicatos da Função Pública chamam a atenção para o facto de o Ministério da Educação só renovar os contratos aos técnicos especializados das escolas que foram colocados até ao dia 16 de Setembro de 2016, tendo em conta que a maior parte só foi colocada depois dessa data.

Tendo em conta a situação vivida no País fruto dos incêndios florestais, os trabalhadores do INEM suspenderam a greve às horas extraordinárias.

Realizou-se esta segunda-feira uma concentração de dirigentes e delegados sindicais da Função Pública no Ministério das Finanças. Os trabalhadores exigem aumentos salariais e o descongelamento das carreiras.

Os trabalhadores não docentes, queixando-se de que não foram ouvidos, realizaram esta sexta-feira uma manifestação até ao Ministério da Educação, onde exigiram a contratação de mais pessoal, o fim da precariedade e uma carreira específica.

Centenas de escolas de norte a sul do País estão encerradas uma vez que os trabalhadores não docentes participarão na manifestação nacional marcada para o início da tarde em Lisboa.

Quinze museus encontram-se encerrados hoje, segundo e último dia da greve nacional convocada pela Federação Nacional dos Sindicatos dos Trabalhadores em Funções Públicas. Artur Sequeira, da federação, disse ao AbrilAbril que se regista uma adesão de 80%.

Foi assim que, em declarações ao «AbrilAbril», o dirigente sindical Artur Sequeira caracterizou os efeitos da greve nacional dos trabalhadores nos museus e monumentos, convocada para esta sexta e sábado. Também denunciou situações que se configuram como violação do direito à greve.

Os trabalhadores do Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM) realizaram uma manifestação nacional, da sede do Instituto até ao Ministério da Saúde, e obtiveram vários compromissos da parte da tutela.

Considerando que já «basta de promessas», os trabalhadores da Saúde vão fazer greve dia 20 deste mês, exigindo ao Governo a aplicação das 35 horas de trabalho semanais a todos os trabalhadores do sector e a criação da carreira de técnico auxiliar de saúde, entre outras reivindicações.

Os guardas-florestais voltaram à rua. Com greve de 24 horas, realizaram uma manifestação e concentraram-se em frente ao Ministério da Administração Interna onde exigiram o fim da extinção da carreira.