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|solidariedade

«Não há orgulho no apartheid!», afirmam organizações LGBTI+ portuguesas

44 organizações e colectivos denunciaram, em carta aberta, um evento de orgulho LGBTI+ organizado pela Embaixada de Israel, em Lisboa: «não há libertação queer sem a libertação do povo palestiniano», defendem.

No Pride in Apartheid (Não há Orgulho no Apartheid)Créditos / Kurt Bauschardt

«O pinkwashing [a apropriação de movimentos e posições LGBTI+ para promover uma organização, partido ou Estado, escondendo preconceitos, más intenções ou crimes] tornou-se mais uma ferramenta colonial israelita que continua a insistir numa falsa imagem progressista e tolerante, que descaradamente continua a explorar os direitos das pessoas LGBTI+ enquanto continua a matar, roubar e oprimir palestinianos, queer e não queer», afirmam os subscritores.

A carta aberta «Não há orgulho no apartheid!», que em menos de 24h contou com a subscrição de 44 movimentos, colectivos e marchas LGBTI+ de todo o país, contestava a realização de um evento (a 7 de Junho) no Finalmente Clube: o Israeli Pride, ligado à Embaixada de Israel.

«A comunidade activista LGBTI+ portuguesa envia assim uma mensagem clara: não aceitamos pinkwashing do regime fascista e colonial israelita, não aceitamos estereótipos racistas de pessoas palestinianas, não aceitamos manobras de diversão que nos tentam fazer esquecer a ocupação israelita».

«A luta de libertação queer não é separada da luta de libertação palestiniana». Centenas de cidadãos palestinianos são assassinados todos os anos, milhares de casas e aldeias destruídas, milhares de pessoas são expulsas das suas casas, forçadas ao exílio, refugiadas, «tudo pela acção colonizadora do Estado Israelita, num massacre contra a humanidade que exige a nossa frontal condenação».

Israel pode tentar limpar a sua imagem, apresentando-se como um Estado defensor dos direitos das pessoas LGBTI+, mas essa narrativa «é falsa e serve um claro propósito político: a ocultação do massacre terrorista ao povo palestiniano».

As mudanças que estas várias organizações e movimentos reivindicam «são estruturais e implicam, necessariamente, uma visão crítica ao capitalismo selvagem que explora a classe trabalhadora, as mulheres, as pessoas racializadas e as pessoas queer de maneira desigual».

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