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Azores Airlines: Governo dos Açores cancela concurso de privatização… e lançará outro

O Governo dos Açores lançou inicialmente um concurso de privatização da companhia aérea Azores Airlines em que avaliava a empresa em seis milhões de euros. Agora, o mesmo cancela esse concurso e apresenta outro com uma avaliação de 20 milhões. 

Créditos / bomdia.eu

A Azores Airline é uma subsidiária da SATA e a sua privatização tem como objectivo facilitar a privatização da empresa-mãe. Diga-se que não é dona de uma frota enorme, ainda assim cumpre um objectivo, tanto no quadro nacional como regional, que lhe conferem importância estratégica para o interesse público. 

Já se sabia que o Governo dos Açores do PSD queria manter o processo de desmantelamento e privatização da SATA, mas parece haver desenvolvimentos. Eis que após lançar um concurso público onde a Azores Airlines era avaliada em seis milhões de euros, o mesmo concurso é cancelado. 

A questão é que o Governo açoriano lançou um novo concurso com uma reavaliação da empresa na ordem dos 20 milhões, um desfasamento notável face à primeira avaliação e pouco ou nada explicado. Artur Lima, vice-presidente do Governo Regional dos Açores, apenas disse que «[o Conselho de Governo] deliberou não dar seguimento ao processo de privatização da Azores Airlines devido à alteração significativa das condições económicas e financeiras tidas em conta na avaliação inicial da companhia. Fica assim cancelado o atual processo de privatização da Azores Airlines».

Recorde-se que a Azores Airline tinha já um interessado, o consórcio NewTour MS/Aviation, que esfregava já as mãos, mas o júri do concurso público admitiu reservas quanto à capacidade do consórcio em assegurar a viabilidade da companhia. Assim, ignorando que a solução passaria por manter a empresa na esfera pública, Artur Lima disse que cancelar o concurso servia melhor o interesse da Região Autónoma dos Açores.

Resta então questionar qual a razão para se privatizar uma empresa que num curto espaço de tempo teve uma valorização de 14 milhões de euros, revelando assim ser um activo importante e valioso que só deve ser mantido na esfera do Estado. 
 

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