O já tão esperado visto do Tribunal de Contas, que permite retomar os trabalhos na Escola Navegador Rodrigues Soromenho, em Sesimbra, foi entregue enviado à autarquia, quase um ano depois de um incumprimento contratual por parte do empreiteiro ter bloqueado o avançar das obras. A Câmara Municipal de Sesimbra (CMS) pretende agora avançar o mais rapidamente possível com a concretização do projecto.
Orçada em cerca de 6,3 milhões de euros, a empreitada de ampliação e requalificação da escola está a cargo do Ministério da Educação (que contribuiu com 2,8 milhões de euros), contando com o apoio incondicional da CMS, «tanto na cedência de terrenos como na elaboração do projecto de arquitetura e especialidades, acompanhamento e fiscalização de obra e na disponibilização de verbas do orçamento municipal».
Para evitar interferências com o normal funcionamento do ano lectivo, a intervenção foi dividida em duas fases. A primeira, e que será agora finalizada, contempla a ampliação do equipamento, ao passo que a segunda abrange toda a requalificação e adaptação do edificado já existente.
O novo bloco da escola tem sete salas de aulas, três salas para as artes, três laboratórios, biblioteca, gabinete médico e um pavilhão gimnodesportivo. A intervenção tem «várias particularidades, de onde se destaca a cobertura ligeira do pavilhão para garantir a entrada de luz natural, painéis em vidro na fachada sul do pavilhão e nas salas, e um terraço com cobertura ajardinada, que funciona como pátio com acesso à via pública».
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