Perante a escassez de oferta a preços acessíveis, a associação académica revela num comunicado que «muitos acabaram por ficar em zonas que não estão cobertas pelos transportes públicos do concelho.
A dificuldade, admite o presidente, António Vasconcelos, «já foi notória no ano lectivo anterior», com a agravante desta ser uma universidade com um largo número de alunos descobertos, cerca de 70% do total. E se, por um lado não existem «quaisquer políticas públicas que facilitem a criação de habitações para estudantes», os estudantes criticam também o facto de não se prever o aumento do número de camas nos alojamentos dos serviços de acção social da UTAD.
O responsável adianta que a associação académica está a elaborar uma carta aberta, juntamente com os núcleos dos cursos, na qual «irá verter as suas preocupação e recomendações, no sentido de mitigar esta contrariedade». Revela ainda que a questão já foi abordada pela academia na última reunião do conselho geral da UTAD.
A universidade transmontana teve mais de 1300 estudantes colocados na primeira fase de acesso ao Ensino Superior, tratando-se do maior aumento a nível nacional. A associação academica congratula-se pelo crescimento mas exige que sejam encontradas soluções, a curto e médio prazo, para acomodar os estudantes da academia transmontana, tendo em conta os transportes públicos urbanos e a acessibilidade económica.
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