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Amílcar Cabral e a luta de libertação na Guiné em debate

A primeira conversa, no âmbito da iniciativa «Amílcar Cabral, uma Exposição», realiza-se esta terça-feira, com Jerónimo de Sousa e Mário Moutinho de Pádua. A moderação está a cargo de Alice Samara. 

Amílcar Cabral 
Amílcar Cabral Créditos

«A luta de libertação na Guiné: Memórias cruzadas» dá o mote à acção desta tarde, no Palácio Baldaya, em Benfica (Lisboa), onde está patente uma exposição dedicada a Amílcar Cabral. Depois de uma visita guiada à mostra, pelas 17h30, segue-se a primeira de duas conversas, com Jerónimo de Sousa, ex-secretário-geral do PCP, e Mário Moutinho de Pádua.

«Em 1961 teve início a luta armada de libertação em Angola e foi aqui que nesse mesmo ano o jovem Mário Moutinho de Pádua desertou do exército português»,iniciando-se aqui «um dos percursos mais singulares na história do anticolonialismo e do antifascismo, percurso de que uma das etapas será a luta de libertação travada na Guiné pelo PAIGC, a cujos combatentes e militantes Pádua emprestará os seus saberes de médico», lê-se na apresentação da iniciativa.

Jerónimo de Sousa, que começara a trabalhar aos 14 anos na MEC – Fábrica de Aparelhagem Industrial, em Santa Iria de Azóia, cumpriu serviço militar na Guiné, onde se encontra no início da década de 70, sendo mais tarde eleito deputado à Assembleia Constituinte. «Sentamos assim à mesma mesa as estórias de vida de duas pessoas que, de maneiras diversas, testemunham o cruzamento entre a história do anticolonialismo africano e a da resistência e revolução portuguesas», refere-se na apresentação. A moderação do encontro está a cargo da historiadora Maria Alice Samara.  

A segunda conversa programada no âmbito da mostra, prevista para 23 de Maio, tem como tema «A morte escrita: dos obituários à meta-biografia».

«Amílcar Cabral, uma Exposição» conta a história do revolucionário assassinado em 1973, em Conacri, que deu um contributo decisivo para o fim do último império colonial europeu. O dirigente da luta de libertacão dos povos da Guiné-Bissau e Cabo Verde, fundador e líder do PAIGC, vincou sempre que a luta dos povos africanos não era contra o povo português, «mas contra o governo fascista e colonialista de Lisboa». A mostra é uma iniciativa da Comissão Comemorativa 50 anos 25 de Abril, e está patente no Palácio Baldaya, em Benfica, até 25 de Junho.

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