(function(i,s,o,g,r,a,m){i['GoogleAnalyticsObject']=r;i[r]=i[r]||function(){ (i[r].q=i[r].q||[]).push(arguments)},i[r].l=1*new Date();a=s.createElement(o), m=s.getElementsByTagName(o)[0];a.async=1;a.src=g;m.parentNode.insertBefore(a,m) })(window,document,'script','https://www.google-analytics.com/analytics.js','ga'); ga('create', 'UA-77129967-1', 'auto'); ga('require', 'GTM-NLPH4K8'); ga('send', 'pageview');

Siga-nos

|Palestina

«Não podemos calar-nos perante o massacre atroz» de Israel em Gaza

MPPM, CPPC, CGTP-IN e Projecto Ruído unem-se novamente no apelo à solidariedade com o povo palestiniano, organizando um acto público, em Lisboa, no próximo dia 6.

Créditos / Al Jazeera

Com os lemas «Paz no Médio Oriente! Palestina independente! Fim à agressão! Fim ao massacre!», o acto público pela Palestina tem lugar às 18h de quarta-feira, dia 6, no Rossio, em Lisboa.

Conselho Português para a Paz e Cooperação (CPPC), Movimento pelos Direitos do Povo Palestino e pela Paz no Médio Oriente (MPPM), CGTP-IN e Projecto Ruído – entidades promotoras – exigem o fim da «agressão genocida de Israel contra o povo palestiniano em Gaza, na Cisjordânia e em Jerusalém Oriental», sublinhando que «não podemos calar-nos perante o massacre atroz levado a cabo por Israel em Gaza, em toda a Palestina».

Neste sentido, reclamam o cessar-fogo permanente e o livre acesso da ajuda humanitária à Faixa de Gaza, bem como a sua reconstrução e «o fim do intolerável cerco que lhe é imposto há já 17 anos».

mppm-palestina.org

Numa declaração divulgada a propósito do acto público, as organizações exigem igualmente que Israel seja responsabilizado «pelos seus crimes e pelo seu sistemático desrespeito pela legalidade internacional», assim como o fim da conivência dos Estados Unidos da América, do Reino Unido e da União Europeia com Israel e com os seus crimes.

Outro aspecto apontado diz respeito ao «ataque orquestrado contra a ONU e as suas instituições, e especificamente a UNRWA, a agência de apoio aos refugiados palestinianos», a que urge pôr fim, tal como à escalada de guerra que «ameaça estender a catástrofe do povo palestiniano a todo o Médio Oriente».

Nessa região, sublinha o texto, é preciso acabar igualmente com os sistemáticos bombardeamentos e a presença ilegal de tropas de ocupação na Síria, Líbano, Iraque e outros países, e travar a lógica de confrontação em curso com o Irão.

«Está nas mãos dos povos, está nas nossas mãos exigir que o imperioso fim do massacre contra Gaza e a Cisjordânia seja também o momento em que se abram condições para finalmente resolver a questão palestiniana, no respeito pelos direitos inalienáveis do seu povo», lê-se no texto de apelo à mobilização em Lisboa.

Neste contexto, as organizações promotoras afirmam a necessidade de «um real processo político respeitador dos direitos nacionais do povo palestiniano», no qual participem os seus representantes legítimos por ele livre e incondicionalmente escolhidos, e que seja conduzido pela ONU, uma vez que «os EUA perderam toda a legitimidade para pretender mediar o processo».

Desse processo, defendem, deve resultar a criação de um Estado palestiniano «nas fronteiras anteriores a 1967, com Jerusalém Oriental como capital, e com garantia do direito de regresso dos refugiados».

Publicado na véspera do massacre perpetrado pelas tropas israelitas na Cidade de Gaza contra a população palestiniana que aguardava a chegada de camiões com ajuda alimentar, do qual resultaram pelo menos 112 mortos e 760 feridos, o texto destaca também a necessidade de «uma nova política de relações internacionais, baseada nos princípios da Carta da ONU e no direito internacional, com recusa de quaisquer formas de dominação colonial, neocolonial e imperialista, de hegemonia imposta pela força das armas ou pelas relações económicas desiguais e sem regras».

Aos órgãos de soberania portugueses, as organizações promotoras exigem «uma clara demarcação dos crimes de Israel e da cumplicidade dos EUA e da União Europeia», e, ao futuro Governo português, o reconhecimento do Estado da Palestina e a recusa em contribuir para alimentar a escalada de guerra na região.

Tópico

Contribui para uma boa ideia

Desde há vários anos, o AbrilAbril assume diariamente o seu compromisso com a verdade, a justiça social, a solidariedade e a paz.

O teu contributo vem reforçar o nosso projecto e consolidar a nossa presença.

Contribui aqui