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|Palestina

Tropas israelitas lançam primeiro assalto a Rafah

Horas depois de a resistência palestiniana ter anunciado que aceitava um cessar-fogo, forças israelitas lançaram uma operação contra a zona oriental de Rafah e assumiram o controlo da passagem fronteiriça.

CréditosHatem Khaled / Al Jazeera

A ofensiva militar, que teve lugar ontem à noite com meios aéreos e terrestres, seguiu-se à decisão do Gabinete de Guerra, liderado pelo primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, de levar a efeito a campanha militar, há muito anunciada, contra Rafah.

A concretização da campanha segue-se ao anúncio, por representantes do Hamas, de que aceitavam uma proposta de cessar-fogo apresentada por mediadores do Catar e do Egipto.

O anúncio ainda chegou a levar a festa às ruas do enclave costeiro, mas várias fontes israelitas deram logo sinal de que a proposta não seria aceite pela israelita, mesmo com notícias de que as pressões internas e diplomáticas sobre o governo de Netanyahu aumentavam, no sentido de aceitar um acordo e, sobretudo, de não avançar militarmente contra Rafah, onde se encontram cerca de 1,5 milhões de pessoas deslocadas.

Segundo refere a Al Jazeera, os bombardeamentos desta noite sobre Rafah provocaram pelo menos 12 mortos entre a população palestiniana. Já a Wafa refere-se a 20 mortos e dezenas feridos, ao longo da madrugada, confirmados pelo Hospital Kuwait.

As tropas israelitas, refere ainda a Al Jazeera, assumiram o controlo da passagem fronteiriça de Rafah, entre o Egipto e a Faixa de Gaza, cortando o abastecimento humanitário ao território e dando ordem de evacuação às organizações humanitárias ali presentes, depois de, na véspera, ter decretado a evacuação da zona oriental de Rafah, no extremo sul do enclave palestiniano.

Esta manhã, as autoridades sanitárias palestinianas informaram que o número de mortos confirmados desde a ofensiva sionista de 7 de Outubro subiu para 34 789 e o de feridos para 78 204.

Continuam os alertas contra uma operação em grande escala em Rafah

Organizações não governamentais, como a Save the Children, condenaram a decisão israelita de ordenar a evacuação da população palestiniana deslocada que se encontra apinhada em Rafah, bem como uma ofensiva em grande escala contra essa região, alertando para as consequências nefastas.

«Uma operação militar contra essa cidade obrigaria centenas de milhares de pessoas a fugir e colocaria entraves aos esforços de ajuda no enclave costeiro», alertou a Save the Children International, sublinhando que, em apenas 65 quilómetros quadrados, estão concentrados mais de 1,5 milhões de palestinianos, a maior dos quais foram forçados a fugir em busca de segurança.

Por seu lado, a agência das Nações Unidas para os refugiados palestinianos (Unrwa), afirmou que a interrupção da entrada de ajuda essencial e combustível na passagem fronteiriça de Rafah irá deter a resposta humanitária em toda a Faixa de Gaza.

«A fome castastrófica que as pessoas enfrentam irá agravar-se bastante mais se esta via de abastecimento for interrompida», alertou a Unrwa.

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