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|Palestina

Descoberta nova vala comum em hospital de Gaza atacado por tropas israelitas

Equipas especializadas e pessoal médico recuperaram 49 cadáveres de uma terceira vala comum descoberta dentro do complexo hospitalar al-Shifa, na Cidade de Gaza, após o assalto militar israelita.

Créditos / PressTV

A agência Wafa explicou, esta quarta-feira, que as operações de recuperação dos cadáveres ainda não terminaram, pelo que as autoridades palestinianas não colocam de lado a possibilidade de que o número de corpos aumente nos próximos dias.

Com esta descoberta, sobe para sete o número de valas comuns detectadas pelas equipas – uma no Hospital Kamal Adwan (Norte de Gaza), três no Al-Shifa (Cidade de Gaza) e outras três no Nasser (Khan Younis), todos cercados e atacados pelas forças israelitas nos últimos meses. Ao todo, foram dali recuperados 520 corpos.

Numa nota publicada nas redes sociais, o Ministério palestiniano da Saúde em Gaza condenou «nos termos mais veementes os crimes de genocídio e a matança contínua perpetrados pelo exército de ocupação contra o povo palestiniano».

Pelas valas comuns, o ministério responsabilizou inteiramente a ocupação, a comunidade internacional e a administração norte-americana, tendo ainda confirmado que, entre os primeiros 49 cadáveres agora recuperados, havia vários sem cabeça.

Na sequência da retirada israelita dos hospitais al-Shifa e Nasser, no início de Abril, foram descobertas as primeiras valas comuns, com centenas de corpos. 

Desde então, representantes palestinianos acusaram as forças israelitas de terem executado pessoal médico e doentes durante os assaltos que realizaram aos centros hospitalares – com o argumento de que elementos da resistência palestiniana se escondiam no seu interior.

Entretanto, funcionários da Nações Unidas confirmaram que muitas das pessoas enterradas apresentavam indícios de ter sido torturadas e executadas; algumas, inclusive, terão sido enterradas vivas.

No final de Abril, a ONU reclamou «uma investigação clara, transparente e credível» sobre as valas comuns.

Já esta semana, especialistas dos direitos humanos das Nações Unidas mostraram-se «horrorizados» com a descoberta destes locais, na sequência do assédio das tropas israelitas a várias instalações hospitalares na Faixa de Gaza, e com os «detalhes» dos crimes que neles foram cometidos, referindo-se nomeadamente a mulheres e crianças, «muitas das quais parecem mostrar sinais de tortura e execução sumária», e a «casos possíveis de pessoas enterradas vivas».

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