(function(i,s,o,g,r,a,m){i['GoogleAnalyticsObject']=r;i[r]=i[r]||function(){ (i[r].q=i[r].q||[]).push(arguments)},i[r].l=1*new Date();a=s.createElement(o), m=s.getElementsByTagName(o)[0];a.async=1;a.src=g;m.parentNode.insertBefore(a,m) })(window,document,'script','https://www.google-analytics.com/analytics.js','ga'); ga('create', 'UA-77129967-1', 'auto'); ga('require', 'GTM-NLPH4K8'); ga('send', 'pageview');

Siga-nos

Mensagem de erro

User warning: The following module is missing from the file system: standard. For information about how to fix this, see the documentation page. in _drupal_trigger_error_with_delayed_logging() (line 1143 of /home/abrilabril/public_html/includes/bootstrap.inc).

|Palestina

Israelitas prolongam detenção de Khalida Jarrar por mais três meses

As autoridades israelitas renovaram este domingo, pela quarta vez consecutiva, a ordem de detenção administrativa de Khalida Jarrar, deputada do Conselho Legislativo Palestiniano e dirigente da FPLP.

Khalida Jarrar saudada pelos seus camaradas aquando da sua libertação, em Junho de 2016 (foto de arquivo)Créditos / FPLP

O prolongamento da detenção administrativa de Jarrar, uma das figuras políticas palestinianas que mais se têm destacado na crítica à ocupação israelita e na condenação das atrocidades cometidas contra os palestinianos, ocorreu este domingo, segundo revelou o Movimento pelos Direitos do Povo Palestiniano e pela Paz no Médio Oriente (MPPM).

Deputada pela Frente Popular para a Libertação da Palestina (FPLP) ao Conselho Legislativo Palestiniano (parlamento), Khalida Jarrar foi presa na sua casa, em Ramallah, na madrugada de 2 de Julho de 2017, no âmbito de uma operação contra vários dirigentes e militantes da FPLP.

Desde então, a deputada viu ser renovada sucessivamente a sua ordem de detenção administrativa – um regime de aprisionamento que permite a Israel manter palestinianos detidos indefinidamente, sem julgamento nem culpa formada.

Quando, em Junho, o tribunal militar israelita de Ofer aprovou o prolongamento da detenção admnistrativa de Jarrar por mais quatro meses, a FPLP declarou, em comunicado, que se tratava de «uma tentativa de reprimir os líderes revolucionários que podem alterar o curso dos acontecimentos na Palestina ocupada, especialmente no que respeita aos ataques da ocupação na Margem Ocidental, ao cerco e imposição de sanções à Faixa de Gaza, e às tentativas de impor o chamado "acordo do século"».

Sublinhou, igualmente, que a «detenção continuada de Khalida Jarrar não irá vergar a sua vontade», fazendo «apenas aumentar a sua determinação e o seu compromisso com a libertação nacional da Palestina».

Jarrar já tinha sido presa em Abril de 2015, passando 14 meses nas prisões israelitas antes de ser libertada, em 3 de Junho de 2016, com uma pena de 12 meses suspensa durante um período de cinco anos.

465 presos ao abrigo da detenção administrativa

O grupo de defesa dos direitos dos presos Addameer (de cujo conselho Jarrar é membro) informa que há actualmente nas cadeias israelitas 5640 palestinianos presos – cinco dos quais são deputados eleitos do Conselho Legislativo Palestiniano. De acordo com a agência Ma'an, 53 prisioneiros são mulheres e 270 são menores, 50 dos quais com idades inferiores a 16 anos.

Presos nos cárceres israelitas ao abrigo do regime de detenção administrativa, estão 465 palestinianos. Neste domingo, indica a Ma'an, referindo-se a dados divulgados pela Sociedade de Prisioneiros Palestinianos, as autoridades israelitas emitiram 40 ordens de detenção administrativa, sendo que 32 foram renovações e as restantes oito foram emitidas pela primeira vez.

Tópico

Contribui para uma boa ideia

Desde há vários anos, o AbrilAbril assume diariamente o seu compromisso com a verdade, a justiça social, a solidariedade e a paz.

O teu contributo vem reforçar o nosso projecto e consolidar a nossa presença.

Contribui aqui