(function(i,s,o,g,r,a,m){i['GoogleAnalyticsObject']=r;i[r]=i[r]||function(){ (i[r].q=i[r].q||[]).push(arguments)},i[r].l=1*new Date();a=s.createElement(o), m=s.getElementsByTagName(o)[0];a.async=1;a.src=g;m.parentNode.insertBefore(a,m) })(window,document,'script','https://www.google-analytics.com/analytics.js','ga'); ga('create', 'UA-77129967-1', 'auto'); ga('require', 'GTM-NLPH4K8'); ga('send', 'pageview');

Siga-nos

Mensagem de erro

User warning: The following module is missing from the file system: standard. For information about how to fix this, see the documentation page. in _drupal_trigger_error_with_delayed_logging() (line 1143 of /home/abrilabril/public_html/includes/bootstrap.inc).

ELN e Governo colombiano procuram saída para o impasse nas negociações

O Exército de Libertação Nacional (ELN) e o Governo da Colômbia dialogam há vários dias com vista a encontrar uma saída para as negociações de paz, depois do adiamento do seu início oficial, previsto para 27 de Outubro último.

Pablo Beltrán, chefe da delegação de paz do ELNCréditos

A tentativa de desbloqueio do impasse nas negociações de paz foi confirmada por elementos do ELN, movimento guerrilheiro de menor dimensão do que as FARC-EP, mas também activo na Colômbia há mais de meio século. No passado dia 10 de Outubro, representantes do ELN e do Governo colombiano anunciaram, em Caracas (Venezuela), que iriam iniciar negociações públicas de paz a 27 de Outubro, em Quito, capital do Equador.

No entanto, a instalação formal da mesa de diálogo foi cancelada pelo presidente Juan Manuel Santos, que condicionou esse passo à libertação do ex-congressista Odín Sánchez, em poder da guerrilha, informa a Prensa Latina.

Por seu lado, o ELN afirma ter respeitado o conteúdo dos acordos com o Executivo para avançar nas negociações. Em comunicado, a guerrilha diz que se comprometeu a libertar duas pessoas até à instalação da mesa pública das negociações em Quito, no passado dia 27, e sublinha que cumpriu esse ponto dos acordos, que foram assinados na presença dos seis países garantes: Venezuela, Cuba, Noruega, Equador, Chile e Brasil.

A libertação de uma terceira pessoa – elemento consagrado no documento 3 dos acordos – ficou marcada para o decorrer da primeira ronda dos diálogos, referente à participação da sociedade na construção da paz.

Participação da sociedade

No comunicado, a delegação de paz do ELN acusa o Governo de não ter respeitado o conteúdo dos acordos prévios à instalação da mesa de diálogo, sendo assim o responsável pela sua não concretização. Para a guerrilha, «tantos entraves revelam o medo que as elites dominantes e o governo têm do desenvolvimento deste processo e, em especial, da participação da maioria dos colombianos».

O ELN diz «lamentar e entender a frustração» de todas as organizações e movimentos sociais face à não instalação da mesa de diálogo e ao bloqueio da busca da paz na Colômbia, mas, ainda assim, revela «optimismo e esperança», tendo em conta o número de colombianos que acorreram a Quito, bem como o número de pessoas que, em território colombiano, quiseram acompanhar, de diferentes modos, o início formal dos diálogos de paz e exigir a participação da sociedade no seu desenrolar.

No texto, os membros da delegação da guerrilha insistem na defesa de «negociações de paz transparentes e viradas para a sociedade». A «participação decidida, activa e eficaz» da sociedade nos acordos de paz e «nos espaços onde se tomam as decisões sobre os temas que lhe dizem respeito» foi, precisamente, um dos elementos em que o ELN insistiu quando da gestação deste processo e na criação de uma agenda, lê-se no texto.

Contribui para uma boa ideia

Desde há vários anos, o AbrilAbril assume diariamente o seu compromisso com a verdade, a justiça social, a solidariedade e a paz.

O teu contributo vem reforçar o nosso projecto e consolidar a nossa presença.

Contribui aqui