Na sua conta de Twitter, Jorge Arreaza integrou o artigo intitulado «Grupos terroristas se instalan en Venezuela mientras crece la anarquia» no contexto das manobras com as quais se pretende justificar uma escalada nas agressões contra o país sul-americano.
«Denunciamos outra campanha de calúnias do @nytimes contra a Venezuela. Enquanto a Força Armada Nacional Bolivariana (FANB) enfrenta grupos colombianos terroristas, este meio aplica as mesmas fórmulas com que justificou as invasões do Iraque e da Líbia, e o recente golpe na Bolívia», frisou o diplomata.
Arreaza questionou também as afirmações da organização Human Rights Watch, sobre alegados abusos cometidos pelas forças de segurança venezuelanas contra a população civil durante as operações em curso para neutralizar os grupos armados colombianos na fronteira.
«Face à impossibilidade de derrubar o governo bolivariano, os agressores da Venezuela coordenam as suas acções mediáticas. Artigos do @Nytimes e outros meios, bem como um relatório infame de @hrw, visam novamente aumentar a pressão intervencionista», alertou.
O ministro referiu que a campanha coincide com a confissão de elementos da «oposição golpista» venezuelana, que, nos Estados Unidos, reconheceram que se está a «desenvolver uma guerra híbrida» contra o país caribenho para ali criar «o caos e a violência».
Num outro tweet, Arreaza destacou: «A nossa FANB protege o povo enfrentando grupos irregulares colombianos. (...) Os "opinadores" de sempre atacam-na, enquanto a FANB se esmera para expulsar os violentos e garantir os Direitos Humanos de todos».
Intensificação dos combates na fronteira
Num comunicado ontem divulgado pelo Ministério venezuelano da Defesa, a FANB deu conta do recrudescimento dos combates com grupos paramilitares provenientes da Colômbia no estado fronteiriço de Apure nas 72 horas anteriores, no âmbito da operação Escudo Bolivariano 2021, iniciada a 21 de Março.
Durante os «cruentos combates», a FANB infligiu um «importante número de baixas» aos grupos referidos, e destruiu instalações temporárias que pretendiam usar para as suas actividades.
«Reiteramos a firme decisão de consolidar um estado de Apure absolutamente livre, devolvendo a paz e a tranquilidade aos habitantes da região», afirmam as forças armadas venezuelanas.
Com esse propósito, referem que vão intensificar as operações militares que «permitam neutralizar qualquer reduto desses grupos delinquentes (…) até à sua total expulsão e derrota definitiva».
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