Confrontados com mais uma eleição, mais do que nunca, fica evidente a ameaça que a direita constitui. Movida pelo ódio, alimenta cada vez mais campanhas de divisão entre o povo e os trabalhadores, contando sempre com todos os meios de difusão ao seu alcance, com um objectivo: destruir os nossos direitos e meter as elites a ganhar.
Do trabalho à habitação, da saúde à educação, da cultura ao desporto, o último ano do Governo AD foi um pequeno grande exemplo do que está preparado caso a direita alcance a maioria dos deputados na Assembleia da República. Este Governo foi o exemplo de tudo o que é a direita. A promiscuidade entre o poder político e o poder económico ficou às claras, o desprezo pelo escrutínio bem evidente, e uma política dirigida para uma bolha de privilégio cada vez mais óbvia.
O Governo do PSD e do CDS-PP não mereceu confiança, dentro e fora do Parlamento. Nas ruas, várias foram as lutas pelo aumento dos salários ou pelo direito à habitação, reivindicações a que a política levada a cabo pelo executivo de Montenegro não deu resposta.
A questão é que os objectivos do Governo não começam e acabam na acção da AD. Tem como cúmplices directos o Chega e a Iniciativa LIberal, teve como cúmplice indirecto o demissionismo do PS, que afirmando-se como oposição, deixou passar as políticas do Executivo de Luís Montenegro, ensombrando a vida de todos os que vivem apenas do seu trabalho. Querem-nos calados e com medo, mas é com a coragem dos nossos antepassados que devemos olhar para o futuro, na esperança de que o voto de domingo seja transformador.
As eleições calham a dia 18, uma altura do mês em que muitos fazem já contas à vida cada vez que olham para o extrato bancário e pensam em todas as despesas que ainda terão pela frente, que pensam no que os filhos precisam ou no que em casa falta. As eleições calham na altura do mês em que fica tudo para o próximo mês, em que a vida fica adiada mais uns dias.
Há, no entanto, possiblidade de fazer frente aos que fazem das nossas dificuldades uma oportunidade de negócio, para fazer frente aos que querem ir para o Governo para proteger os seus interesses e as suas negociatas, para fazer frente aos que querem mais força para privatizar tudo aquilo que é teu por direito, para fazer frente aos que querem voltar ao fascismo. Domingo, o teu voto conta. Vamos a eles!
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