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Science4you, o exemplo do empreendedorismo, avançou para despedimentos

A poucos dias do Natal, a administração da empresa de brinquedos detida por um fundo de investimento, avançou com despedimentos.

Armazéns da Science4you dentro do MARL
Armazéns da Science4you dentro do MARL CréditosCâmara Municipal de Loures

A Science4you é das empresas que mais vezes é dada como exemplo no que toca ao empreendedorismo. Várias são as publicações que dizem que quase como por magia, com apenas 1000 euros, foi criada até ter mais de 300 trabalhadores, 20 lojas e ter sido quase cotada em bolsa. Claro que nestas histórias os trabalhadores nunca entram.

A empresa administrada por Miguel Pina Martins, presidente da Associação de Marcas de Retalho e Restauração, que após prejuízos captou o investimento da Atena Equitity Partners encaixa em todos os parâmetros do suposto mundo da inovação, inclusive na parte da exploração laboral. 

Várias têm sido as denúncias feitas pelo CESP de diversos elementos de exploração. Ainda este ano, tal como o AbrilAbril noticiou, a Science4you pagava menos subsídio de refeição a quem tinha entrado em 2022, no ano passado foi noticiado o recurso ao trabalho temporário em postos de trabalho permanentes e subsídios de natal e férias pagos em duodécimos, ou ainda, em 2018, o facto da empresa de brinquedos não estar a cumprir as normas de saúde e segurança levando os trabalhadores a sofrem de variadas doenças devido ao manuseamento de substâncias perigosas.

Esta semana, de acordo com a nota de imprensa enviada pelo CESP, a Science4you está a avançar com um conjunto de despedimentos. De acordo com o sindicato os despedimentos são «injustos, sem critério» e «são um insulto aos trabalhadores que tudo dão sob falsas avaliações e na ilusão de caírem na graça dos gestores». 

Na visão do Sindicato que abrange a empresa os despedimento são desnecessários e altamente prejudiciais para os trabalhadores e para a empresa, não havendo motivo justificativo, uma vez que os trabalhadores desempenham tarefas essenciais e inerentes à actividade produtiva da empresa devendo, como tal, ter um vínculo efectivo e apenas visam aumentar os lucros da empresa, não demonstrando qualquer preocupação social com a subsistência das famílias dos trabalhadores envolvidos.

O CESP defende a integração nos quadros da empresa dos trabalhadores injustamente despedidos e afirma que caso isso não se verifique irá avançar para a justiça caso nada do que se verifica seja revogado. 

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